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Uma imagem da comunidade congolesa de Roma na igreja da Natividade em Roma Uma imagem da comunidade congolesa de Roma na igreja da Natividade em Roma 

Papa celebra Missa no rito zairense com a comunidade congolesa

Uma celebração alegre de ação de graças, em sintonia com a visita do Cardeal Parolin à República Democrática do Congo. O capelão padre Adesengie destaca que o Santo Padre mostra sua proximidade e afeto pelo povo do Congo, mesmo à distância. A esperança de um futuro de paz e justiça para uma região potencialmente rica, mas forçada a uma instabilidade perene e a uma guerra infinita

Vatican News

Entusiasmo e harmonia com o sinal de proximidade que o Papa está enviando para a República Democrática do Congo através do Cardeal Secretário de Estado Parolin. É o que a comunidade congolesa de Roma está expressando neste domingo 3 de julho, na Basílica de São Pedro para a Missa no rito zairense celebrada por Francisco.

Ação de graças e orações pelo e com o Papa

Estarão presentes na celebração eucarística no rito zairense na Basílica São Pedro, diplomatas e amigos da Comunidade Católica Congolesa de Roma e da Itália, assim como uma delegação de fiéis leigos de Kinshasa e uma pequena representação de fiéis do Sudão do Sul. São informações da capelania romana liderada pelo Pe. Sylvestre Adesengie, que fala de uma grande mobilização e de um espírito de comunhão que já foi vivido em 1° de dezembro de três anos atrás no mesmo evento.

"Quando ouvimos a notícia da confirmação desta celebração, começamos imediatamente a nos organizarmos com entusiasmo para tornar o dia solene. Para nós", explica, "é um momento de graça e alegria. Rezamos para que a visita do Papa ao Congo, uma visita há muito esperada, ocorra e que dê frutos em benefício da população". O padre Sylvestre expressa todo seu apreço pelo desejo do Papa de estar de alguma forma presente naquela região da África, mesmo de longe, não querendo deixar o Congo sozinho: "É uma presença ativa que nos fala", afirma, "mesmo que ele não esteja fisicamente lá".

O rito zairense e o coro canta pela fraternidade

O rito zairense tem certas particularidades em relação ao rito romano, próprias da cultura congolesa e aprovadas pela hierarquia católica. A estrutura desta liturgia é inspirada na chamada "palabre" africana (reconciliação após um confronto com o chefe da aldeia). Entre outros aspectos, a liturgia começa com a invocação não só dos Santos, mas também dos antepassados dos diferentes clãs, e toda a celebração é marcada por movimentos corporais coreografados.

Geralmente é destacado um típico sentido de solidariedade africana expresso particularmente na oferta de dons no altar para os pobres. A celebração será animada pelo Chorale Bondeko, que canta nos quatro idiomas nacionais da República Democrática do Congo (Lingala; Tshiluba; Swahili e Kikongo) com um repertório clássico latino e italiano. ‘Bondeko’ em Lingala significa "fraternidade". O coral já animou celebrações na Basílica de São João de Latrão, assim como a abertura do Sínodo da África. Hoje, é composto por cerca de 30 membros.

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02 julho 2022, 15:33