Dom Hélder Câmara homenageado nos 70 anos da CNBB
Silvonei José - Vatican News
Durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, que teve início no último dia 28 de agosto e se encerra no dia 02 de setembro, a mesma, por meio de sua Edições CNBB, homenageia um dos fundadores da Instituição, com a Agenda comemorativa Dom Helder Câmara – Sonhado Juntos.
Ao apresentar a publicação aos bispos, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, disse tratar-se de uma publicação para acompanhar as pessoas com frases inspiradoras de dom Hélder ao longo de 2023. “É um bom presente de aniversário e de Natal”, disse.
A publicação, por meio de fotos e frases do arcebispo emérito de Olinda e Recife, reconhece o legado do prelado como um bispo que inspirou e continua inspirando a missão da Igreja do Brasil. Ao recordar a própria história, a CNBB faz memória do passado como um exercício que a situa no presente em vista de um futuro que se abre.
Sobre dom Hélder
Eleito padre conciliar, dom Hélder participou ativamente das sessões do Concílio Vaticano II, e foi um dos propositores e signatários do Pacto das Catacumbas, documento assinado por cerca de 40 padres conciliares nas Catacumbas de Domitila, em Roma.
Além da CNBB, criada em 14 de outubro de 1952, ele impulsionou a criação da Conferência Episcopal Latino-americana, em 1955. “Neste contexto, São João Paulo II teve um papel importante por ser um grande incentivador de todos esses processos, um apoiador das conferências episcopais e incentivador da continuidade das Assembleias”, enfatizou o bispo emérito de Novo Hamburgo (RS), dom Zeno Hastenteufel.
“Para cumprir a missão sagrada de levar a paz, voo de qualquer maneira, em qualquer direção, com vento ou sem vento, com força ou sem força, até morrer…”. Este é um dos muitos pensamentos de dom Hélder que compõem a Agenda comemorativa para inspirar os leitores na promoção do diálogo e da paz.
Dom Hélder dizia que suas forças decorriam de suas horas noturnas de oração. “Um homem que envelheceu sorrindo e chegou à ancianidade em paz embora tenha tido muitos adversários. Não foram fortes o bastante para tirar-lhe a paz ou seja, as ameaças não o ameaçaram”, assegura o arcebispo de Curitiba (PR), dom José Antônio Peruzzo.
Fonte: CNBB – Rosa Martins
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