Reitor da Alfonsianum: a missão da universidade deve ser pensada em relação ao bem público
Vatican News
"Mestres de moral". Foi assim que o Papa descreveu os Padres Redentoristas, na audiência de 1° de outubro passado, agradecendo-lhes pelo seu serviço eclesial. E pelo "impressionante" nível acadêmico da sua universidade, a Alfonsianum. E foi daqui que idealmente começou o novo ano da Academia, inaugurado quarta-feira (26) com a Missa presidida pelo Cardeal Luis Antonio Tagle continuando com uma série de discursos, incluindo o central do reitor, Padre Alfonso Amarante.
Missão, pesquisa, território
A Universidade dos Redentoristas conta com 259 alunos, distribuídos nos vários níveis de ensino, provenientes de quatro continentes, metade europeus e metade vindos da Ásia, das Américas e da África, e abre seu novo ano acadêmico com as celebrações do 150º aniversário da proclamação de Santo Afonso como Doutor da Igreja. Um ano jubilar rico, retratado em seus eventos pelo relatório do reitor, que apresentou as linhas programáticas dos próximos quatro anos, resumindo-as em três pontos da missão, pesquisa, transferência científica e a "difusão do conhecimento na interação com o território".
Este último foi um aspecto que o Padre Amarante enfatizou, afirmando que o tempo presente - um tempo de crises globais e mudanças epocais como a transição ecológica - "não é mais o tempo do 'Professor' que dedica toda sua vida a um projeto muito digno, mas nem sempre intercepta as necessidades reais da comunidade, fechado na torre de marfim da não-colaboração com colegas” ou com os estudantes, mas sim o tempo em que, afirmou, a missão da universidade deve ser pensada "em relação ao bem público, à gestão do patrimônio cultural, à salvaguarda da vida e da saúde", em suma, ele deixou claro, "seremos chamados a avançar em diálogo com a sociedade e o mundo em vista do bem comum".
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