Rússia. Reverendo Sauca (CMI) encontra Kirill: "construir pontes de paz e reconciliação"
Vatican News
O secretário geral interino do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reverendo Ioan Sauca, em visita a Moscou esta semana, encontrou-se com o patriarca Kirill de Moscou e de todas as Rússias, e com representantes daquela que é considerada a maior igreja como membro do órgão ecumênico. Informa um comunicado do Conselho Mundial de Igrejas divulgado na manhã desta segunda-feira, 17 de outubro.
De acordo com informações do CMI, o reverendo Ioan Sauca, membro da Igreja Ortodoxa da Romênia, concentrou sua visita sobre as conclusões da XI Assembleia Geral do Conselho Mundial de Igrejas que ocorreu em Karlsruhe, na Alemanha, no início de setembro, e "em particular sobre a declaração aprovada" acerca da "Guerra na Ucrânia, Paz e Justiça na Região Europeia".
Evitar conflitos militares, guerras e violências
O documento esteve no centro de uma discussão no contexto de uma Assembleia na qual se encontravam representantes da Igreja russa e das igrejas ucranianas.
A visita do secretário geral interino do Conselho Mundial de Igrejas a Moscou ocorreu a pedido do Comitê Central do CMI e "faz parte de uma série de visitas que incluem o Oriente Médio, Líbano, Síria, Palestina, Israel, Ucrânia e agora a Rússia com a intenção - diz o comunicado - de construir pontes de paz e reconciliação através de encontros e diálogos e de evitar conflitos militares, guerras e violências".
Visita ao Centro da Igreja de Moscou
O programa da iniciativa também incluiu uma visita ao Centro da Igreja de Moscou de assistência aos refugiados e discussões com representantes da Academia Teológica de Moscou.
Com o reverendo Sauca esteve o reverendo Benjamin Simon, dirigente do programa do CMI para as relações com a Igreja e acompanhado pelo padre Mikhail Gundiaev, representante da Igreja ortodoxa russa junto ao CMI.
Guerra na Ucrânia "ilegal e injustificada"
Na Declaração aprovada pela Assembleia Geral do CMI em Karlsruhe, na Alemanha, sobre a "Guerra na Ucrânia, Paz e justiça na região europeia", as Igrejas definiram a guerra na Ucrânia "ilegal e injustificada", "incompatível com a própria natureza e a vontade de Deus para a humanidade". E, portanto, lê-se, "contra nossos princípios cristãos e ecumênicos fundamentais".
Daí, o apelo das Igrejas cristãs no mundo inteiro "aos nossos irmãos e irmãs cristãos e à liderança das Igrejas na Rússia e na Ucrânia para que elevem suas vozes em oposição às mortes contínuas, destruições, deslocamentos e depredação do povo da Ucrânia".
(com Sir)
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