Card. Parolin na Comunidade Santo Egídio: a solidariedade nos salva
Salvatore Cernuzio – Vatican News
Cerca de 300 pobres, sem-teto, idosos e neste ano refugiados ucranianos participaram do almoço de Natal organizado pela Comunidade de Santo Egídio na Basílica de Santa Maria de Trasteve em Roma. Há 40 anos foi organizado o primeiro almoço para 47 pessoas com o passar dos anos voluntários e funcionários da Comunidade serviram almoço para 80 mil pessoas pobres na Itália e 250 mil no mundo. Neste Natal, havia cerca de 300 pobres, sentados em várias mesas com toalhas vermelhas e estrelas de Natal.
Os melhores votos de Parolin
O convidado de honra no almoço foi o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin, que levou a todos os presentes "as saudações e os bons votos do Papa Francisco". O cardeal falou de "um retorno", recordando ter participado do Almoço da Comunidade em 2015. "Mas é sempre uma experiência muito bonita e emocionante", disse, "ver todas essas pessoas juntas celebrando o Natal, algo que toca o coração".
Parolin expressou "o desejo de que estas experiências possam ser repetidas e multiplicadas", porque "temos grande necessidade de solidariedade e amor no nosso mundo". "O Natal nos lembra disso: a única solução para nossos problemas é estar atentos e próximos aos outros, especialmente daqueles que sofrem e estão em dificuldade", disse o Secretário de Estado. “O Papa nos dá este exemplo todos os dias, tentamos segui-lo de muitas maneiras, mas vamos tentar tornar este nosso mundo um pouco melhor”.
Uma mensagem de esperança
Após as saudações de Natal, o almoço começou. Lasanha, polpettone, lentilhas e sobremesas típicas de Natal formaram a base do cardápio. Depois, foram dados os presentes (para cada um, como em uma família, um presente com o nome de cada convidado), momentos de partilha e de fraternidade. "O evento deste ano também visa proclamar uma mensagem de esperança em um momento marcado pela crise e pela guerra na Ucrânia", explica a Comunidade de Santo Egídio. Entre os convidados, muitos eram refugiados ucranianos, a maioria mulheres com suas crianças, que fugiram da guerra em fevereiro passado.
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