Transparência e credibilidade: CNBB quer ser modelo de gestão
Luiz Felipe Bolis – Cidade do Vaticano
A pedido da atual presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), José Bezerra Luna, assessor de gestão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sublinha o seu compromisso em consolidar em todos os níveis da organização processos que primam pela lisura e transparência, cuidado com os dados e informações e o rigor na observância do que prescrevem as leis.
Com formação na área de softwares e tecnologias com base na gestão, Luna revela que, no geral, houve aceitação e empenho de todas as equipes da Conferência para superar quaisquer informalismos de trabalho e promover a modernização no processo de gestão, em conjunto com a legislação fiscal do país e com as dioceses brasileiras.
“A missão que nos foi confiada também é fazer com que a Conferência seja um modelo para as dioceses, com os mesmos princípios: transparência, informações atualizadas, contabilidade em dia, processos gerando informações adequadas para que os senhores bispos, ecônomos e demais assessores da cúria. Na última assembleia nós procuramos ouvir bispos e dioceses, partindo da experiência que temos dentro da própria Conferência”, assinala José Luna.
Desenvolvendo o tripé “pessoas, processos e ferramentas/tecnologias”, o assessor de gestão da CNBB destaca que, desta forma, a CNBB se torna cada vez mais um modelo de gestão pastoral. José Luna enfatiza que uma auditoria externa frequentemente é contratada para uma checagem aprofundada dos dados obtidos com as receitas, saldos, orçamentos e prestações. “O que nós fazemos na gestão é eficientizar tudo o que é econômico para viabilizar as ações pastorais”, finaliza.
José Luna conversou com Silvonei José nos estúdios da Rádio Vaticano:
Desde que a Presidência assumiu da conferência, ela pediu para que pudéssemos provocar algumas melhorias na gestão, a partir de alguns princípios que o Papa tem defendido de transparências, dados claros, confiáveis e em tempo real pra que as decisões possam ser tomadas com base em informações fidedignas, e pra isso haveria a necessidade de uma série de mudanças, mudanças na gestão de pessoas, de processos, nas ferramentas de tecnologia
A partir dessa experiência, começamos a fazer o trabalho na sede da CNBB e em seus regionais, melhorando esse três pilares: pessoas, processos e ferramentas, ou tecnologia, sempre buscando fazer da Conferência um modelo de gestão pastoral, como Dom Walmor costuma colocar, porque embora tenhamos uma missão sublime, são necessários recursos e uma boa gestão. Então o nosso papel na Conferência é imprimir uma modernização no processo de gestão, trazendo o que o Papa tem pedido e, consequentemente, apoiando as dioceses.
O maior desafio é sair do informalismo para modelos formas, o respeito à legislação fiscal do país, então tudo isso gera resistência, mas nós temos uma equipe muito boa e o apoio da Presidência. Os resultados vão aparecendo.
A missão que nos foi confiada também é fazer com que a Conferência seja um modelo também para as dioceses, com os mesmos princípios: transparência, informações atualizadas, contabilidade em dia, processos gerando informações adequadas para que os senhores bispos, ecônomos e demais assessores da cúria possam também fazer um processo de tomada de decisão com base em informações. Nessa última Assembleia nós procuramos ouvir os bispos e dioceses, partindo da experiência que temos dentro da própria Conferência.
Informações sobre as receitas, saldos, orçamentos, isso nos permite tomar decisões mais assertivas e validadas.
“O que nós fazemos na gestão é eficientizar tudo o que é econômico para viabilizar as ações pastorais, porque é um dueto: um precisa andar junto com o outro”.
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