Panamá: sede para o III Congresso de prevenção de abusos
Vatican News
No dia 16 de março encerrou-se, no Paraguai, o II Congresso Latino-Americano de Prevenção contra os Abusos, quando foi escolhido o país que sediará em 2024 o próximo encontro. A escolha foi o Panamá, e em seu discurso após o anúncio, o arcebispo metropolitano do Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta agradeceu a oportunidade de sediar um evento tão importante para o povo latino-americano, e reafirmou sua confiança nos trabalhos pois, segundo ele contará com a participação de muitas mulheres, que são um sinal especial do continente. Relembrou ainda as palavras do Papa Francisco sobre as mulheres, quando afirmou neste ano: “a mulher tem a capacidade de manter três linguagens ao mesmo tempo: aquela da mente, aquela do coração e aquela das mãos. A mulher pensa aquilo que sente, sente aquilo que pensa e faz aquilo que sente e pensa”. Ao final reafirmou que o Panamá é muito mais que um canal, mas um lugar de “pessoas nobres”, relembrando mais uma vez a fala do Pontífice por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 2019, realizada no país.
De fato, em sua mensagem para o II Congresso Latino-Americano para a Prevenção de Abusos, o Papa Francisco destacou que é necessário oferecer ajuda às Igrejas locais na América Latina para que possam promover medidas preventivas adequadas para combater os abusos cometidos por membros do clero, fatos que deixaram uma ferida indelével no corpo de Cristo, a Igreja, pelos danos causados a tantas pessoas. E ainda alertou que “quem diminui o impacto desta história e minimiza o perigo atual desonra aqueles que tanto sofreram e engana aqueles que dizem servir”.
O Congresso que se encerrou ontem, em Assunção, capital do Paraguai, contou com a participação da brasileira Eliane de Carli, coordenadora do Projeto Núcleo Lux Mundi, no Brasil, que faz parceria entre a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ela explica que o trabalho no Projeto Núcleo Lux Mundi “vem sendo desenvolvido desde 8 de dezembro de 2020, com o objetivo de colaborar para com a criação de serviços de proteção para crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis no ambiente eclesial no Brasil”.
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