Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Evangelho do domingo - Transfiguração Evangelho do domingo - Transfiguração 

Reflexão para o II Domingo da Quaresma

Para o três apóstolos: Pedro, Tiago e João, a trasfiguração de Jesus foi ocasião para crescerem na atenção dada ao Mestre. Jesus não era mais um, mais um Profeta, mas o Filho amado do Pai, no qual Ele colocou todo o Seu agrado e ao qual deveremos sempre escutar.

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

Neste domingo a liturgia se ocupa em nos mostrar que nossa vida deve ser um eterno caminhar com Jesus, tendo como exemplo Abraão que tudo deixa para seguir sua vida com Deus e deverá estar preparado para enfrentar, com ânimo, as dificuldades que encontrará na caminhada.

Ouça e compartilhe

O chamado feito a Abraão - sua vocação - pode ser visto como o início do Povo de Deus. Nosso Patriarca vive bem em sua terra, possui mulher, família e muitos bens. Deus, ao convidá-lo para estar com Ele, solicita que deixe tudo e vá para onde Ele lhe indicar. Abraão obedece e parte com sua mulher e com seu sobrinho, empregados e bens. Ele confia na promessa do Senhor de que terá descendência e terra, de que será a origem de um grande povo.

O que aconteceu com Abraão? Como ele deixa a segurança conquistada pelos seus e empreende uma aventura? Qual a segurança que ele possui? Como tem certeza de que foi Deus quem lhe falou e lhe pediu essa aparente loucura?

Deus não apareceu a Abraão de um modo físico, palpável, e pronunciou palavras dirigidas a ele, mas Abraão possuía uma visão espiritual da realidade em que vivia. Ele sabia ler nos acontecimentos da vida a ação de Deus e entendia, refletindo na oração, o que Deus lhe pedia.

Abraão teve coragem de deixar o modelo de vida que lhe dava segurança e desacomodando-se seguiu em frente naquilo que o Senhor lhe pedia através de sinais entendidos na oração.

Todo aquele que presta atenção nos acontecimentos da vida – que sabemos por jornal, rádio, televisão, internet, e principalmente naqueles que se referem diretamente à nossa vida particular – e apresenta tudo isso ao Senhor, para que à luz do Espírito Santo, possa refletir, saberá quais os apelos de Deus para sua vida e poderá se considerar filho de Abraão, membro desse Povo que é guiado pelo Senhor e não tem medo de desafios e de viver na insegurança deste mundo. Sua proteção está no Senhor, que fez o céu e a terra. Por isso sente-se livre para deixar o conforto, a segurança e, com sua família, após um discernimento, partir para o desconhecido, mas indicado pelo Senhor.

No Evangelho, Mateus, como sempre, quer mostrar a todos que Jesus é o verdadeiro Messias. Ele, desde o início do trecho de hoje, usa terminologias conhecidas já no Antigo Testamento, quando vamos ler o relato da Criação: “Seis dias depois”. Seis dias depois de quê? Da Criação do Mundo, da Criação do Homem? Quando lemos o Êxodo: “uma alta montanha”. Qual? A do Sinai? Em seguida, ele vai falar de uma “nuvem luminosa”. Também lemos sobre ela no Êxodo.

Como poderemos interpretar o recado de Mateus?

Em seu Evangelho, sempre que Jesus vai fazer algo muito importante, Ele sobe a montanha. Jesus repete várias vezes o que Moisés fez. Moisés é envovido por uma luz, Cristo também.

Após o sexto dia Deus descansou, temos a conclusão da Criação. No Evangelho, o sexto dia quer apresentar a plenificação daquilo que Deus preparou para o homem.

Mateus nos apresenta Jesus como o verdadeiro Moisés, aquele que dá ao novo Povo de Deus, a nova lei, aquele que revela Deus definitivamente! Jesus nos revela o projeto do Pai.

Todo aquele que possui uma afinidade, uma intimidade com Jesus Cristo, leva adiante essa atenção reflexiva para perceber se, no seu dia a dia, o Senhor não lhe está pedindo alguma coisa. Para essas pessoas, nada é por “acaso”. Para elas essa palavra não existe. O que aparentemente surgiu sem muito haver, de modo espontâneo, gratuito, mas interferindo em minha vida, deve ser olhado, refletido como uma mensagem de Deus para mim.

Para o três apóstolos: Pedro, Tiago e João, a trasfiguração de Jesus foi ocasião para crescerem na atenção dada ao Mestre. Jesus não era mais um, mais um Profeta, mas o Filho amado do Pai, no qual Ele colocou todo o Seu agrado e ao qual  deveremos sempre escutar.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

04 março 2023, 08:02
<Ant
Março 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
Prox>
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930