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Dom Georg Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã (Vatican Media) Dom Georg Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã (Vatican Media)

Sínodo. Igreja alemã: “mais abertura a mulheres, leigos e pessoas queer"

"As situações em que vivemos na Europa são diferentes", observa o presidente dos bispos alemães ao apresentar o Relatório nacional da Igreja na Alemanha. "Precisamos de respostas convincentes sobre como redescobrir e proclamar o Evangelho nestas situações". Dom Bätzing exorta: "não devemos nos separar. Trilhemos juntos no caminho que o espírito de Deus guia nossa Igreja: em muitos lugares, com muitas pessoas, de muitas formas. É um kairós da Igreja, sua sinodalidade, a ser descoberto e plasmado"

Vatican News

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Mais participação e envolvimento das mulheres na vida da Igreja; mais voz para os leigos; uma busca de "novas formas" sobre as quais modelar o sacerdócio; um maior compromisso com o ecumenismo como uma questão que "a Igreja católica inteira deve ter a peito"; abertura às pessoas cujo "estilo de vida não se conforma às normas do catecismo, inclusive as pessoas queer".

Estas são propostas contidas no Relatório nacional que a Igreja na Alemanha apresentou na Etapa Continental do Sínodo, realizado em Praga, na República Tcheca, de 5 a 12 de fevereiro.

Enquanto se aguarda a publicação do documento final da Etapa Continental, os relatórios são publicados na página do encontro de Praga e, portanto, agora acessíveis a todos. Também é possível - diz o Conselho das Conferências Episcopais da Europa, que organizou a etapa sinodal europeia - rever os debates, que estão disponíveis na íntegra no canal YouTube do Ccee.

Contribuição da Igreja na Alemanha no caminho sinodal

A contribuição alemã foi apresentada por dom Georg Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã. "Nós ouvimos e entendemos estas preocupações", disse ele. "Eu as compartilho pessoalmente. Minha tarefa como presidente da Conferência Episcopal Alemã é trazê-los para o processo geral que visa a renovação da Igreja".

Dom Bätzing lembrou que na Alemanha o caminho sinodal começou em 2019, quando uma investigação sobre abusos na Igreja "nos mostrou que existe uma pesada culpabilidade individual; muitos clérigos abusaram de seu poder e os responsáveis, não por último os bispos, acobertaram os delitos. Mas também existem causas sistêmicas do abuso de poder. Não podemos negá-las. Estamos determinados a tirar consequências: espirituais e estruturais".

Sinodalidade, um kairós da Igreja a ser descoberto e plasmado

"As situações em que vivemos na Europa são diferentes", observou Bätzing. "Precisamos de respostas convincentes sobre como redescobrir e proclamar o Evangelho nestas situações".

O presidente dos bispos alemães exortou: "não devemos nos separar. Trilhemos juntos no caminho que o espírito de Deus guia nossa Igreja: em muitos lugares, com muitas pessoas, de muitas formas. É um kairós da Igreja, sua sinodalidade, a ser descoberto e plasmado".

(com Sir)

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03 março 2023, 14:00