Dom Américo Aguiar na Ucrânia: JMJ encontro dos jovens com Cristo, com o Papa e consigo mesmos
Vatican News, com Agência Ecclesia
O Bispo auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar, doou este domingo o seu anel episcopal e o solidéu à paróquia de Nossa Senhora de Fátima em Dovbysh, província de Jitomir na Ucrânia.
“Eu aprendi a fazer isto com João Paulo II que o fez em tantas circunstâncias. Tal como o anel significa a fidelidade, assim também quero dar significado a esta ligação umbilical”, justificou D. Américo, no final deste encontro.
O presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) já se emocionou várias vezes durante a sua visita à Ucrânia.
“Acho que não vou voltar a ser o mesmo depois desta experiência, para mais após o ‘acidente cardinalício’ de há uma semana. Nunca mais na vida voltarei a ser a mesma pessoa e da mesma maneira. Vivendo com estes irmãos e ao mesmo tempo a força da fé e da esperança, de Cristo Vivo, é qualquer coisa que nos esmaga. Estou convencido que estes mais de 500 dias de resistência vêm, acima de tudo, do coração de cada homem e cada mulher da Ucrânia e da força que Deus lhes dá”, afirmou à margem do encontro na paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
O futuro cardeal encontrou uma igreja repleta de fiéis com quem cantou uma Ave Maria, trocou presentes e tirou fotografias.
“Parece que ‘fomos um bocadinho a casa’. Tivemos a possibilidade de durante uns minutos ‘estar’ em Portugal, com os portugueses, na nossa identidade, que define como nós somos”, comentou no final aos jornalistas portugueses.
Mais cedo, ao início da tarde, D. Américo Aguiar encontrou-se também com jovens católicos, em Berdychiv.
O presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) prossegue a sua visita à Ucrânia e encontrou-se hoje com jovens católicos, em Berdychiv.
D. Américo Aguiar comparou a luta dos ucranianos ao combate entre David e Golias.
No final da celebração deste domingo de manhã, no âmbito da peregrinação das dioceses ucranianas ao Santuário de Berdychiv, o bispo auxiliar de Lisboa comentou a homilia em que o núncio apostólico de Kiev evocou Portugal e Fátima no contexto da Jornada Mundial da Juventude e nos desafios atuais da Ucrânia em guerra.
“Tem muito a ver connosco esta matriz Mariana, de Nossa Senhora, que é: a força deste povo é a fé, a fé traz-nos a esperança, a nossa esperança é Cristo vivo”, disse D. Américo Aguiar, aos jornalistas.
“Ora é este caminho que nós estamos a fazer porque há qualquer coisa de estranho nesta diferença do David e do Golias. Um pequeno povo comparado com uma grande potência que está a sobreviver há mais de 500 dias e isso é a força”, sublinhou.
D. Américo Aguiar iniciou no sábado a visita à Ucrânia, a convite da Conferência Episcopal ucraniana.
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