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Ativistas penduram "fitas da paz" numa cerca militar durante uma manifestação para marcar o 70º aniversário da assinatura do Acordo de Armistício entre as duas Coreias Ativistas penduram "fitas da paz" numa cerca militar durante uma manifestação para marcar o 70º aniversário da assinatura do Acordo de Armistício entre as duas Coreias  (AFP or licensors)

CMI renova apelo pela paz na Coreia

Segundo o jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano, em junho passado o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) fez um convite a substituir o Acordo de Armistício assinado em 1953 com um verdadeiro tratado de paz que estabelecesse um cessar-fogo definitivo e estável.

Vatican News

O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) fez, nos últimos dias, um renovado apelo pela paz na Coreia a todas as Igrejas membro do organismo, por ocasião do 70º aniversário do Acordo de Armistício entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. "Os nossos apelos anteriores", lê-se numa mensagem do CMI, "continuam sem resposta, e atualmente um ciclo de confrontos e provocações atinge os dois países, levantando novos riscos de um conflito catastrófico num contexto global ainda mais complicado e instável".

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Segundo o jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano, em junho passado o CMI fez um convite a substituir o acordo de armistício assinado em 1953 com um verdadeiro tratado de paz que estabelecesse um cessar-fogo definitivo e estável. Naquela ocasião, os líderes das Igrejas expressaram profunda preocupação com a forte aceleração da espiral de provocações entre os exercícios militares conjuntos Estados Unidos-Japão-Coreia do Sul, por um lado, e os testes de mísseis norte-coreanos, do outro. Os líderes das Igrejas cristãs sempre pediram mais diálogo, o fim dessa espiral perigosa e a desnuclearização não só da península coreana, mas do mundo inteiro.

No apelo, os líderes do CMI, como signatários da mensagem ecumênica conjunta pela paz de 2020, pedem a disponibilidade de poder “retomar este desafio e fazer ouvir a voz em suas sociedades e com seus governos". O CMI espera que "medidas concretas para reduzir as tensões e construir a paz" sejam tomadas o mais rápido possível.

As Igrejas recordam na Declaração que as relações intercoreanas sofreram uma grave deterioração desde o fim repentino e inconclusivo da cúpula Estados Unidos-Coreia do Norte, em Hanói, em 2019. Com o fechamento das fronteiras devido à pandemia da Covid-19”, seguiu-se uma interrupção total da comunicação entre os governos, organizações, sociedade civil e Igrejas na Coreia do Norte e na Coreia do Sul".

Há 40 anos, o CMI se compromete em promover as relações e encontros entre cristãos norte-coreanos e sul-coreanos e a cooperação ecumênica internacional pela paz e a reunificação da península.

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10 agosto 2023, 18:07