Profissionalizar para avançar na evangelização
Dom Edson Oriolo - bispo de Leopoldina – MG.
A Constituição Dogmática Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II, ensina que a Igreja é mistério. Ela não tem origem sociológica ou cultural e, “para perscrutar este mistério, convém meditar primeiro sobre sua origem no desígnio salvífico da Santíssima Trindade e sua realização progressiva no curso da história” (CIC, §758). A Igreja foi sendo revelada progressivamente na História da Salvação e como afirmou Hermas: “O mundo foi criado em vista da Igreja” (Hermas, Pastor 8, 1 - Visio 2,4,1).
O mistério da Encarnação do Verbo, na plenitude dos tempos, dá pleno cumprimento ao desígnio salvífico da Trindade. Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou o Reino de Deus. A Igreja “é o Reino de Cristo já misteriosamente presente” (LG 3: AAS 57 - 1965). Cumprida a missão do Filho e instituída a Igreja de seu “lado aberto na Cruz”, ela é capacitada para continuar na história humana a obra de salvação, por meio da ação do Espírito Santo, até sua consumação escatológica.
Assim, a Igreja – Una, Santa, Católica e Apostólica – é, ao mesmo tempo, sobrenatural (mistério) e visível (instituição). No decorrer da história, muitos teólogos questionaram sobre a relação existente entre as realidades da Igreja sobrenatural, nascida nas relações intratrinitárias e da Igreja enquanto instituição, dotada de hierarquia, tradição e de um estatuto legal.
Para os padres do Concílio Vaticano II, a Igreja institucional ou peregrina é sacramento da Igreja sobrenatural. Não há substituição, tampouco negação de uma pela outra, que, na verdade, são expressões de uma única realidade. Assim, de acordo com a definição eclesiológica clássica: A Igreja é sacramento do Reino de Deus.
Tais conclusões evidenciam a sintonia entre a Igreja, organizada como instituição, e o desígnio salvífico de Deus. A instituição eclesial (Igreja Católica Apostólica Romana), com toda a sua hierarquia, conjunto de normas e estruturas, existe em função da continuidade da missão salvífica de Jesus. Os responsáveis por essa continuidade, capacitados pelo Espírito Santo, são os apóstolos, sucedidos por gerações infindáveis de “dispensadores da graça de Deus” até os nossos dias.
Destarte, a missão da Igreja é evangelizar. A Igreja sempre procurou ser fiel ao anúncio da Boa-Nova, segundo a ordem de Jesus: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15), assim como sempre se preocupou em responder a essa nobilíssima vocação de ser portadora da Boa-Nova e sacramento universal de salvação (cf. LG 48).
A Igreja assume o mandato missionário de Jesus – “Ide” – e ela anuncia a Boa-Nova da dignidade humana (cf. DAp 104-105), da vida (cf. DAp 106-113), da família (cf DAp 114-119), da atividade humana: trabalho, ciência, tecnologia (cf DAp 120-124), do destino universal dos bens e da ecologia (cf DAp 125-126), do continente da esperança e do amor (cf DAp 127-128), nas cidades.
No entanto, a Igreja é convidada a anunciar o Evangelho, com discernimento e ousadia, cumprindo sua missão nos “areópagos” do nosso tempo. Uma Igreja em saída será, necessariamente, uma comunidade eclesial missionária que dialoga com as expressões características de nosso tempo.
O Papa Francisco afirma: “Há uma necessidade imperiosa de evangelizar as culturas para inculturar o evangelho” (EG 69). “A pastoral da Igreja não pode prescindir do contexto histórico onde vivem seus membros. Sua vida acontece em contextos socioculturais bem concretos” (DAp 267).
Nunca será possível haver evangelização sem ação do Espírito Santo. É um fato que o Espírito Santo de Deus tem um lugar eminente em toda a vida da Igreja, mas, é na missão evangelizadora da mesma Igreja que Ele mais age (Cf. EN 75). “As técnicas da evangelização são boas, obviamente; mas, ainda as mais aperfeiçoadas não poderiam substituir a ação discreta do Espírito Santo. A preparação mais apurada do evangelizador nada faz sem Ele. De igual modo, a dialética mais convincente, sem Ele, permanece impotente em relação ao espírito dos homens. E ainda os mais bem elaborados esquemas com base sociológica e psicológica, sem Ele, em breve se demonstram desprovidos de valor” (EN 75).
“A crise de paradigmas que caracteriza o tempo presente indica que o momento é novo e intrigante, exigindo o repensar da evangelização. Diante destas mudanças profundas e rápidas que caracterizam a sociedade de hoje, o agente de evangelização deve se esforçar para compreender e enfrentar as grandes questões desencadeadas por esta realidade que naturalmente afeta a sua ação pastoral” (Di Flora, M.C. O novo tempo, os novos atores sociais e a nova evangelização, p. 44).
A importância da evangelização não se deve levar a descuidar das vias. O problema do ‘como evangelizar’ apresenta-se sempre atual, porque as maneiras de o fazer variam em conformidade com as diversas circunstâncias de tempo, lugar e de cultura e, por isso mesmo, lançam, de certo modo, um desafio a nossa capacidade de descobrir e adaptar” (cf. EN 40).
O PROFISSIONAL
O profissional é a pessoa dotada de habilidades e experiências que o habilitam para desempenhar determinadas tarefas específicas, recompensadas materialmente ou não. Há habilidades (Estudos teóricos – formação); Treinamentos (Cursos profissionalizantes específicos) e experiência prática (atividade rotineira e continuada). O profissional é aquela pessoa que deve, por oficio, apresentar resultados concretos. O nível de profissionalismo em nosso país é ainda deficiente. Falta combinação entre o profissional e o profissionalismo. Nessas perspectivas, necessitamos pensar metodologias, estratégias e ferramentas para lançar a Boa-Nova, isto é, para que a ação evangelizadora da Igreja seja mais ousada, visionária e proativa.
DEZ PASSOS DA PROFISSIONALIZACÃO QUE AJUDAM A EVANGELIZAR
1) CLAREZA DA MISSÃO
2) ESTRATÉGIA ADAPTATIVA (flexibilidade, adaptação e inovação)
3) LIDERANÇA SHAKTI
4) TIME COMPETENTE
5) PLANEJAMENTO – PLANO – CRONOGRAMA
6) MULTIDISCIPLINARIEDADE
7) GESTÃO DE PROCESSOS (eficiência – eficácia – excelência)
8) DESIGN THINKING
9) PENSAMENTO FLEXÍVEL ELÁSTICO
10) SERVIR A DEUS NA PESSOA DE JESUS CRISTO
1) CLAREZA NA MISSÃO
Em um mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder. Diante de tantas informações irrelevantes que recebemos todos os dias, esclarecer é lucidez para percebermos as questões cruciais que estão por trás das promessas e dos números (de pesquisas e projetos), declarados com tanta eloquência por pessoas absolutamente despreparadas para ocupar cargos relevantes no governo (cf. Yuval Harari – 21 Lições do Século XXI).
Destarte, o evangelizador não será um autêntico profissional em sua missão, se não possuir clareza sobre as esperanças e os limites dela. Não haverá nunca evangelização verdadeira se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino, isto é, o mistério de Jesus Cristo, Filho de Deus, não for anunciado.
2) ESTRATÉGIA ADAPTATIVA (flexibilidade, adaptação e inovação)
A Estratégia Adaptativa é consequência de um sistema que considera dados, agilidade e cultura gerenciados de forma integrada, tendo a pessoa como orientação principal e a geração contínua de inovações como resultado. Todo processo emerge e é orientado à pessoa, que é a causa e consequência de todas as iniciativas geradas pelo sistema. A centralidade está na pessoa. Toda a iniciativa emerge dele, ao mesmo tempo em que é orientada a ele, em um movimento cíclico interminável. Temos que focar o fiel que é a Imago Dei.
A título de exemplo, trago a estratégia adaptativa da Amazon, Uber e 99. A Amazon: O principal objetivo é contribuir para que os clientes tomem a melhor decisão diante de uma compra para suas vidas. Entregar os produtos adquiridos com mais agilidade e menor custo mostra a organização da empresa e a centralidade do cliente no início do projeto. A Uber e a 99 tentam evoluir de acordo com as atividades que o cliente deseja realizar, alinhadas com as competências e vocação da empresa (Cf. Magaldi Sandro e Neto Salibi José, Estratégia Adaptativa, p. 170-177).
Portanto, o evangelizador deve ter ciência da realidade e dos anseios daqueles que vão receber as “sementes do verbo”. “A realidade é mais importante do que a Ideia” (EG 231-233)
3) LIDERANÇA SHAKTI
Shakti é uma palavra originada da cultura Hindu (sânscrito) e significa, em resumo, uma força criativa, feminina, que envolve a todos e tudo o que existe. Essa força, presente em todos nós, precisa ser revelada e restaurada. É uma força generosa que, em contato com o masculino, tudo cria e transforma. Estamos falando de um feminino e de um masculino adultos, conscientes e orientados pelo propósito (Cf. Bhat Nilima e Sisodia Ray, Liderança Shakti, p. 17-33).
A liderança Shakti valoriza tanto os traços femininos quanto os masculinos. Ambos têm um papel importante na liderança eficaz. Necessitamos de qualidades femininas e masculinas para restaurar, equilibrar, valorizar e revigorar todas as ações que afetarão o outro nas metodologias da evangelização.
Esse conceito se baseia na energia e no poder feminino para influenciar e liderar. Valoriza características como intuição, empatia, colaboração, resiliência e sensibilidade. Como unir as forças feminina e masculina para uma tomada de decisão mais assertiva?
O processo de evangelização necessita do toque feminino. O Papa Francisco enfatiza a urgência de oferecer espaço às mulheres na vida da Igreja e superar a manipulação biológica e psíquica da diferença sexual. Na homilia de 9 de fevereiro de 2015, na Casa Santa Marta, disse “que a mulher, traz essa harmonia que nos ensina a acariciar, a amar com ternura e que faz do mundo uma coisa bonita”. Uma ternura, que o pequeno Jorge recebeu de sua mãe e da sua avó e que agora Francisco doa ao mundo.
4) TIME COMPETENTE
Necessitamos de um time que construa um futuro. Temos que formar um time certo! Escolher um time parte das seguintes premissas: a) saber escolher a equipe certa, isto é, pessoas que possam gerar confiança para os dois lados envolvidos; b) enxergar pessoas que nos ajudam – um verdadeiro amor pela camisa. Nem sempre as pessoas que têm amor à camisa e vontade são, necessariamente, as que têm mais competência, energia e, acima de tudo, conexão com o nosso propósito; c) pessoas certas nas posições certas; d) equipe de alta performance; e) membros que se identifiquem com os propósitos e objetivos da instituição.
O time, ou melhor, a comunidade dos que “vejam como eles se amam” (Tertuliano, Apolog 39) devem formar um corpo missionário. Devem pensar a comunidade eclesial. A comunidade prevalece sobre o individuo, isto é, sobre a individualidade. Conectividade, multidimensionalidade, abertura, dinamismo e descentralização são características para evangelizar
5) PLANEJAMENTO – PLANO – CRONOGRAMA
Planejamento: É o processo de refletir, decidir, montar o plano, acompanhar a ação e avaliar. Acompanha todo o trabalho e vai indicando o caminho o tempo inteiro.
Plano: É o registro por escrito das decisões tomadas. Ajuda a organizar o pensamento, a não esquecer dados e a confrontar resultados.
Cronograma: Listagem de ações, com prazos, locais, agentes.
O evangelizador deve redesenhar, repensar, descobrir, reestruturar sua ação evangelizadora na perspectiva de planejamentos, plano e cronograma, à luz do Evangelho. Em Lucas 10, 1-12 percebemos a necessidade da evangelização, metodologia da ação, dinâmica metodológica (Cf. Oriolo, dom Edson. Gestão Paroquial para uma Igreja em Saída, p. 79).
6) MULTIDISCIPLINARIEDADE
A multidisciplinariedade é um conjunto das qualidades pessoais de quem evangeliza. É o que leva cada evangelizador a relativizar suas potencialidades. São habilidades individuais se complementando e todos colaborando a fim de alcançar os resultados positivos. Profissionais de diferentes competências para proporcionar trocas de experiências e conhecimentos.
7) GESTÃO DE PROCESSOS
Nos processos, podemos perceber alinhamento de objetivos, entrosamento da equipe e o desempenho de todos bem focados. Nada acontece de forma isolada, tudo tem um motivo. Nossa atenção é limitada, mas temos que olhar o todo. Tudo o que devemos fazer deve ser executado com uma ordenação lógica. Nada podemos fazer de maneira aleatória. Os processos devem ter padrões e regras a serem seguidos. O processo é um conjunto de atividades realizadas pelas pessoas e gerarão resultados.
Atuar na compreensão do todo permite o surgimento de articulações, conexões, vínculos, ações complementares, parcerias, participação, espaços para análises e posicionamentos a respeito dos serviços já prestados (Cf. Oriolo, dom Edson. Cúria Diocesana, gestão organizacional, p. 98).
O Papa Francisco, na exortação apostólica Evangelii Gaudium, vem nos ensinar como evangelizar de forma diferente, em uma dimensão de caráter programático. Ele diz ser importante propor “diferentes ações que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo” (EG 17).
8) DESIGN THINKING
Design thinking é uma maneira de resolver problemas e de desenvolver projetos baseada no processo cognitivo utilizado pelos designers. A ideia é pensar diferentes maneiras a fim de modificar processos de forma criativa. Olhar para os desafios como oportunidades para encontrar soluções. Trata-se de uma metodologia, um processo de inovação, que ajuda a satisfazer a pessoa, conhecendo suas reais necessidades, desejos e percepções. É um processo centrado no ser humano, que o ajuda a mergulhar no mais profundo de suas carências (Cf. Oriolo, dom Edson. Pastoral do dízimo: da comunicação ao comprometimento, p. 111-115).
Assim, a pessoa é capaz de pensar novos caminhos, transformar ideias em algo mais atrativo para os clientes, além de pensar em produtos atraentes, assumindo, assim, a parte estratégica do processo. Por meio de métodos, procedimentos e passos são criadas soluções que se elevam ao patamar de inovações.
O evangelizador, na ação pastoral, tem que ser diferente. Embora devemos ter horizontes e metas, faz-se necessário pensar em estruturas pastorais que favoreçam a realização atual da consciência missionária de todo e de cada membro da comunidade eclesial.
9) PENSAMENTO FLEXÍVEL ELÁSTICO
Esse tipo de pensamento não é linear e se processa em múltiplas linhas ao mesmo tempo. Ele é desenhado para integrar diversas informações, resolver enigmas e encontrar novas abordagens para problemas. Está fora da zona de conforto – é algo diferente, aceita visões diferentes. Leva as ideias acima do senso comum e reformula questões. Propõe que se lute contra o medo do fracasso, de falar, elimina distrações e interrupções ruins, aceita a incerteza, expõe coisas diferentes, que ampliam a capacidade de tornar mais imaginativos.
Ter pensamento elástico na evangelização é “recuperar o frescor original do Evangelho, despontar novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo atual” (EG 11).
10) SERVIR A DEUS NA PESSOA DE JESUS CRISTO
Não existe missão mais grandiosa que servir a Deus na pessoa de Jesus Cristo, por meio do serviço aos outros. O sucesso não está em fazer algo, mas ir além desses alvos. O mais importante é que as pessoas comprometidas com a missão de evangelizar sejam altruístas com relação a Deus e aos seus semelhantes.
Quanto mais comprometidas essas pessoas estiverem, mais produtivas elas serão e toda a organização será beneficiada. Esta realidade é um componente crucial para o sucesso da missionariedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A evangelização, isto é, o avançar para águas mais profundas (Cf. Lc 5,4), carece de técnicas e metodologias que contemplem o horizonte humano sob a perspectiva de Jesus de Nazaré (Cf. EG 24). É salutar, com efeito, pensar de forma sistêmica e sistemática todo o caminhar da Igreja, no intuito de aprimorar os meios necessários para que a Palavra seja melhor anunciada, os sacramentos sejam mais satisfatoriamente administrados e a Eucaristia seja mais perfeitamente celebrada, haja vista que o Mistério do Criador se revela pelo mistério das criaturas.
As perspectivas apresentadas nesta reflexão não pretenderam abarcar a totalidade de possibilidades de trabalho, mas antes contribuir para a questão estrutural, oferecendo passos e reflexões para o modo atual de evangelizar. É preciso dialogar com as estruturas oferecidas hoje, discernir suas inclinações. Nesse ínterim, propor parcerias cuja finalidade é o melhor conhecimento das propostas de Jesus de Nazaré e, dessa forma, recordar que a Igreja existe para evangelizar e faz dessa missão o horizonte de sua vida.
BIBLIOGRAFIA
- BHAT, Nilima e SISODIA, Raj. Liderança Shakit – o equilíbrio do poder femino e masculino nos negócios. Barueri: hsm, 2017
- CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Petrópolis: Vozes, 1988
- CONCÍLIO VATICANO II. Compêndio do Vaticano II. Constituições, decretos, declarações. Petrópolis: Vozes, 1968
- FRANCISCO. Exortação apostólica Evangelii Gaudium, sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus, Paulinas, 2013
- HARARI, Y.N. 21 lições para o século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2018
- HELLER, André. Foque a ação, colecione resultados. São Paulo: Gente Editora, 2023
- MAGALDI, Sandro e NETO, José Salibi. Estratégia Adaptativa – as regras da competição mudaram: você está preparado? São Paulo: Gente Editora, 2020
- MLODINOW, Leonard. Elástico – como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 2018
- ORIOLO, Dom Edson. Evangelização nas Cidades – Raízes na teologia do povo. São Paulo: Paulus, 2019
__________________. Cúria Diocesana – Gestão Organizacional. São Paulo: Paulus, 2022
__________________. Paróquia Renovada – Sinal de Esperança. São Paulo: Paulus, 2017
__________________. Pastoral do Dizimo – Da comunicação ao comprometimento. São Paulo: Paulus, 2019
- PAULO VI. Exortação apostólica Evangelii Nuntiandi, sobre a evangelização no mundo contemporâneo. São Paulo: Paulinas, 1975
- SPALLICCI, Renata. Sucesso é o resultado de times apaixonados. São Paulo: Gente Editora, 2021
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