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 Padre José Fernandes de Oliveira, pe. Zezinho aos 82 anos de idade. Taubaté-SP. Foto: Arquivo pessoal Padre José Fernandes de Oliveira, pe. Zezinho aos 82 anos de idade. Taubaté-SP. Foto: Arquivo pessoal 

Ícone da música católica conversa com a Rádio Vaticano - Vatican News

José Fernandes de Oliveira, o padre Zezinho, é aquele tipo de sacerdote artista, que canta, reza e vive a sua vocação com muita discrição. Isso é próprio da sua natureza.

Rosa Martins – Vatican News

Nascido em Machado, Minas Gerais, José Fernandes de Oliveira migrou para Taubaté, interior de São Paulo, aos 3 anos de idade. A mãe enferma e pai paralitico, nunca se esquivaram do cuidado dos filhos, contando com a ajuda dos padres dehonianos. Esse exemplo o impulsionou a querer, também ele, cuidar dos outros, como sacerdote dehoniano, ou seja, da Congregação do Sagrado Coração de Jesus.

A vocação musical surge no clima artístico da própria família, pois o pai era violeiro e tocava muito toadas mineiras. Mas, em São Paulo, padre Zezinho deixou-se inspirar pelas músicas e serestas. Por ser um exímio leitor, sempre compôs em função do que leu: teologia, sociologia, história, etc. “É importante ter a cultura dos livros pois esta é que faz de você um criador”, costuma afirmar em suas entrevistas.

Padre Zezinho
Padre Zezinho

O Vatican News conversou com o ícone da música católica brasileira, padre José Fernandes de Oliveira, o padre Zezinho.

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Filho do Concilio Vaticano II, encerrou a formação e ordenou-se sacerdote em 1966, quando decidiu que seria um grande pregador das ideias deste Concílio Ecumênico que acabava de realizar-se. As canções já compostas foram fonte de inspiração para divulgar o Concílio.

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A Doutrina Social da Gaudium Et Spes, foi seu livro de cabeceira.  O Documento lhe ajudou a cantar a vida e as esperanças do povo. “E isso logo no começo deu resultado assim que voltei ao Brasil", conta ele.

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 ‘Nova Geração’, uma das primeiras composições que expressam ideais do Concilio, foi uma das canções mais cantadas naquela época e ainda hoje: “assim que voltei ao Brasil uma das canções que mais pegaram já no começo é aquela que muitos jovens cantam ainda hoje, composta em 1969”.

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Aberto ao conhecimento, padre Zezinho fez do mundo a sua pátria. Viajou muito. Residiu nos Estados Unidos, próximo a Chicago, onde há uma presença significativa de negros, mexicanos e alemães. Mas, interagiu, também, com as raízes culturais de Portugal, Espanha, Itália e do continente africano.

Sem dúvida, essas culturas, como também a cultura miscigenada brasileira, afetaram em cheio os seus arranjos musicais. “Não fui eu quem inventou isso. Fui bebendo dessas fontes, comprei os cds, - naquela época eram os long plays (discos de vinil) -, e tenho tudo guardado no meu escritório. Foi assim que eu cresci como compositor”, relata.

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Foto do escritório de Pe. Zezinho em Taubaté, SP. Foto: Arquivo pessoal.
Foto do escritório de Pe. Zezinho em Taubaté, SP. Foto: Arquivo pessoal.

José Fernandes de Oliveira, é aquele tipo de sacerdote artista, que canta, reza e vive a sua vocação com muita discrição. Isso é próprio da sua natureza. Tende a repetir sempre em suas entrevistas que prefere o escondimento. Nunca se filiou a nenhuma rede de televisão, a nenhum partido, a nenhuma uma linha de comunicação. “Eu já tinha o Vaticano II com suas orientações: o Inter Mirificat e todas as outras orientações apresentadas pelo Vaticano”, enfatiza.

Padre Zezinho com o Papa Francisco
Padre Zezinho com o Papa Francisco

Para padre Zezinho, isto quer dizer que a Igreja tem sua própria doutrina, sua própria comunicação, aberta a dialogar com outros veículos. “A Igreja aceita que outros padres possam ir para outros veículos, desde que preguem Doutrina Social, desde que ele não seja o ‘padre bonitinho’ somente. Tem que ser alguém que tenha o que dizer”.

O trabalho com a juventude nasce e cresce, segundo padre Zezinho, a partir de uma proposta da Igreja, especificamente dos bispos e seus superiores. Percebendo sua facilidade de trabalhar com as multidões, lhe confiaram o trabalho com a juventude e vocações. “Então precisaram de mim, eu tinha o talento, desenvolvi e obedeci e deu certo, acredito, porque não foi o meu projeto pessoal, foi projeto do Vaticano II, dos bispos do Brasil, dos meus superiores e de todas as viagens que fiz.

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Padre Zezinho finaliza a entrevista à Rádio Vaticano - Vatican News, abençoando a toda a equipe e convidando-a ser, junto com ele, iluminadora. “Muito obrigado. Deus abençoe vocês. Continuemos tentando ser iluminados e iluminadores. Padre Zezinho abençoa!”

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