Mais três sacerdotes presos na Nicarágua
L'Osservatore Romano
Cresce a lista de sacerdotes presos na Nicarágua, como denunciado pela pesquisadora e advogada exilada Martha Patricia Molina, que periodicamente divulga o relatório intitulado “Nicarágua: uma Igreja perseguida?”.
Nas últimas 48 horas, informou Molina em postagem em suas redes sociais e replicada pela imprensa, a polícia do país centro-americano prendeu outros três sacerdotes, além de dom Carlos Avilés e padre Héctor Treminio, da Diocese de Manágua, de cuja prisão se tomou conhecimento na sexta-feira, 29. Também foram levados pelos agentes os padres Marcos Díaz Prado, vigário da Igreja Santo Tomás Apóstol de Puerto de Corinto, Fernando Calero, pároco de Nuestra Señora de Fátima Rancho Grande, e monsenhor Pablo Villafranca da paróquia Nuestro Señor de Veracruz, município de Nindiri, Masaya.
Ainda na sexta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou o “desaparecimento forçado” do bispo de Siuna, dom Isidoro del Carmen Mora Ortega, detido no passado dia 20 de dezembro. Em nota, o escritório do ACNUDH para a América Central e o Caribe falou de uma “nova onda de detenções de religiosos” pelas autoridades de Manágua, após a pena de 26 anos de prisão imposta, sem o devido processo, a monsenhor Rolando José Álvarez Lagos, acusado de conspiração, divulgação de notícias falsas, obstrução da justiça e desacato às autoridades. Monsenhor Álvarez está preso desde fevereiro passado, depois de ter estado em prisão domiciliar desde agosto de 2022.
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