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As pessoas estão curiosas e querem saber mais sobre o Papa, diz o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM). As pessoas estão curiosas e querem saber mais sobre o Papa, diz o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM). 

Agradecidos pela proximidade às vítimas de deslizamento, papuas preparam-se para receber o Papa

“O anúncio oficial da visita do Papa provocou uma grande alegria. A preparação espiritual está em andamento, com orações em todas as paróquias e comunidades. Também se reza para que o Senhor conserve o Papa em boa saúde e o permita viajar e chegar a uma terra distante onde o Povo de Deus, mas também todos os outros cidadãos, o acolherão com grande alegria e emoção”.

“Há um grande entusiasmo em nossa comunidade católica em Papua Nova Guiné pela visita do Papa Francisco em setembro próximo. Sua chegada é considerada um evento de graça para todas as comunidades de um país vasto e plural, com características e realidades muito diferentes entre elas, que reconhece a contribuição humana e espiritual da fé cristã”, afirmou à Agência Fides Pe Victor Roche, SVD, 70 anos, missionário indiano da Sociedade do Verbo Divino que vive em Papua Nova Guiné desde 1981, atualmente diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM).

O missionário relata que “o anúncio oficial da visita do Papa provocou uma grande alegria. A preparação espiritual está em andamento, com orações em todas as paróquias e comunidades. Também se reza para que o Senhor conserve o Papa em boa saúde e o permita viajar e chegar a uma terra distante onde o Povo de Deus, mas também todos os outros cidadãos, o acolherão com grande alegria e emoção”.

 

“Além disso – continua – estão sendo organizados também encontros e seminários em diversas comunidades para explicar às pessoas o papel, a função, a identidade e a missão do Papa na Igreja Católica, visto que ele é um líder espiritual, mas também um chefe de Estado. As pessoas estão curiosas e querem saber mais”, explica pe. Roche.

Segundo o programa previsto, o Pontífice irá a duas localidades, a capital Port Moresby e Vanimo "onde existe uma próspera comunidade católica, rica de missionários, vários dos quais são argentinos e terão uma alegria especial em encontrar o Papa, um compatriota. Digno de nota, também, que alguns leigos batizados de Vanimo e de Papua Nova Guiné tiveram um encontro com o Papa no Vaticano há alguns anos, antes da pandemia, e pode-se dizer que aquele encontro foi o primeiro pequeno passo para realizar esta peregrinação apostólica, porque aqueles leigos manifestaram ao Papa o seu profundo desejo de o acolher em Papua Nova Guiné, para contar e mostrar os frutos da fé nesta terra", recorda o missionário.

Proximidade às vítimas de deslizamento

 

No que diz respeito aos problemas que hoje afetam a nação, o diretor nacional das POM agradece em primeiro lugar ao Papa Francisco que na Audiência Geral desta quarta-feira, 29 de maio, expressou a sua proximidade a todas as pessoas atingidas pelo devastador deslizamento de terras em Papua Nova Guiné, que causou mais de duas mil vítimas, em seis povoados, na trgião central do país.

“Que o Senhor conforte os familiares, aqueles que perderam as suas casas e o povo papua que, se Deus quiser, encontrarei no próximo mês de setembro”, disse o Papa Francisco, enquanto a Igreja local, informa o sacerdote, “disponibilizou todos os recursos disponíveis e toda a ajuda possível, a nível material e como conforto espiritual, mostrando uma solidariedade que concretiza e encarna estas palavras do Papa”.

Outro ponto que desperta o interesse da nação neste momento é o debate sobre a possível alteração da Carta Constitucional para incluir referências explícitas à religião cristã: “Os nossos bispos expressaram a sua opinião sobre este tema, que é de interesse no debate político e no trabalho do Parlamento: a Igreja considera que a referência a Deus já está no Preâmbulo da Constituição e não considera necessário levar ainda mais a Carta ao confessionalismo. Somos um país laico com ampla e clara liberdade religiosa, de culto e de ação social, como é testemunhado pelo fato de a maioria das escolas do país pertencer às Igrejas. Esse pedido, que vai no sentido da criação de um Estado confessional, é realizado por grupos protestantes evangélicos que não deveriam ser apoiados, pelo bem de todos”, conclui o diretor nacional das POM.

*Agência Fides

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29 maio 2024, 11:55