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Palestinos deslocados deixam Rafah após bombardeio Palestinos deslocados deixam Rafah após bombardeio  (AFP or licensors)

Bispos da Irlanda pedem orações pelas pessoas afetadas pela guerra

Os bispos da Irlanda pedem orações por todas as pessoas afetadas pela guerra Israel/Hamas.
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Neste 20 de junho, festa dos mártires irlandeses, os bispos da Irlanda pediram orações por todas as pessoas afetadas pela guerra Israel/Hamas, pela libertação dos reféns, pelos trabalhadores humanitários e pelos socorristas.  Os prelados reiteraram as palavras do Papa Francisco de que esta guerra é uma “catástrofe para a humanidade”.

“Renovamos o nosso apelo à cessação imediata da guerra Israel/Hamas em Gaza - dizem os bispos irlandeses. Assim como à população inocente afetada por este conflito, pedimos às pessoas de fé que rezem pela segurança do pessoal das agências humanitárias que, no seu trabalho para salvar vidas, devem ter acesso irrestrito para entregar ajuda vital a Gaza para evitar mais mortes por fome e desnutrição.”

Os bispos citam os dados de Trócaire que revelam a dimensão desta catástrofe para a humanidade, com mais de 37.000 pessoas mortas até agora, incluindo mais de 15.000 crianças, mais de 83 mil pessoas feridas, mais de 10 mil civis presos sob os escombros e com operações de resgate dificultadas pela escassez de recursos, o que pode levar até seis anos com as ferramentas atuais. 

A Trócaire continua a prestar apoio a entidades como a Caritas Jerusalém, a Assistência Médica aos Palestinos, por meio de parceiros palestinos locais baseados na Faixa de Gaza, do Centro Palestino para os Direitos Humanos, do Centro de Assuntos da Mulher e do programa de Saúde Mental Comunitária de Gaza.

Os bispos concluíram afirmando que “esta guerra é um ataque contra toda a humanidade. Quando as pessoas são privadas da dignidade humana básica e da necessária ajuda humanitária, todos ficamos mais pobres. Os esforços das Nações Unidas para enfrentar a crise humanitária são bem-vindos. Mas o povo da Terra Santa – e de todo o mundo – precisa de uma liderança clara e corajosa por parte dos líderes mundiais.  Quem está preparado para colocar a situação das pessoas e a dignidade de cada pessoa humana como prioridade absoluta para pôr fim a este ultraje?  Nas palavras do Papa Francisco durante o Angelus de 2 de junho “é preciso coragem para fazer a paz, muito mais coragem do que para travar a guerra”. Rezemos para que os líderes demonstrem coragem agora, neste momento vital”.

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20 junho 2024, 13:22