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Mesmo com a queda do regime do Khmer Vermelho, católicos praticaram sua fé na clandestinidade Mesmo com a queda do regime do Khmer Vermelho, católicos praticaram sua fé na clandestinidade  (ANSA)

Comunidade cambojana ligada à experiência dos mártires

“Na Igreja cambojana existem problemas e desafios como a globalização e a secularização. Para manter viva a fé e avançar no caminho, a inspiração e referência aos nossos mártires é sempre uma preciosa fonte de graça”, diz o sacerdote postulador da causa do bispo cambojano Joseph Chmar Salas, martirizado juntamente com 34 companheiros.

“A nossa Igreja é uma pequena Igreja profundamente ligada à experiência dos mártires. Os nossos jovens cambojanos formam-se no Seminário onde viveu o bispo cambojano Joseph Chmar Salas, figura para quem a Igreja cambojana abriu o processo diocesano para a proclamação do martírio, juntamente com 34 companheiros A investigação é muito longa e difícil. O Khmer Vermelho destruiu todos os documentos úteis. Os que existem estão preservados em arquivos e locais fora do Camboja. O trabalho de pesquisa se torna muito longo e difícilda. Esperamos que, no Ano do Jubileu, possa haver uma aceleração para a fase diocesana da causa". É o que afirma à Agência Fides padre Paul Chatsirey Roeung, sacerdote cambojano do Vicariato Apostólico de Phnom Penh e postulador da causa de beatificação.

Todos os anos, recorda ele, os fiéis cambojanos participam de uma celebração solene para recordar os mártires do regime do Khmer Vermelho (1975-1979). “Depois desse período – explica – houve uma retomada lenta. A Igreja, sob o regime do Khmer Vermelho, havia perdido tudo, não havia bispos, padres, freiras, catequistas. E depois, nos sucessivos 15 anos, com a queda do regime,  os católicos viviam na clandestinidade. Em 1990, quando a Igreja ainda não era oficialmente reconhecida, o culto foi autorizado e as comunidades cristãs foram pouco a pouco sendo reconstituídas. O comitê central do Partido Revolucionário Popular do Camboja permitiu a abertura de uma Igreja e a celebração do ano novo Khmer segundo o rito cristão. E no dia 14 de abril de 1990, Sábado Santo, 1.500 cristãos reuniram-se em um teatro para, finalmente, celebrar a Páscoa. Havia, em todo o país, cerca de 2.000 fiéis sobreviventes do regime. "

Em 1993, a liberdade religiosa foi concedida pela nova Constituição e em março de 1994 foram estabelecidas relações diplomáticas com a Santa Sé: era assim reaberto o caminho eclesial para construir “uma Igreja com rosto cambojano”. “Hoje em três circunscrições eclesiásticas (um Vicariato e duas Prefeituras Apostólicas) vivem cerca de 25 mil fiéis, atendidos por 14 sacerdotes cambojanos e cerca de 100 missionários e religiosos que chegaram do exterior, mas a Igreja Católica ainda não tem personalidade jurídica e é considerada uma ONG, que promove obras sociais, sendo que a cada dois anos cada comunidade deve solicitar e renovar o seu alvará de culto”, relata o sacerdote.

“Temos comunidades jovens, formadas por pessoas que aceitaram recentemente a fé cristã. Basta dizer que todos os anos celebramos batismos de jovens e adultos: na Páscoa passada, no Vicariato Apostólico de Phnom Penh, receberam o Batismo, juntamente com os outros sacramentos da “iniciação cristã” (Confirmação e Eucaristia), 185 jovens. No Seminário Maior estão 4 jovens cambogianos, enquanto os meninos e adolescentes que se sentem chamados ao sacerdócio podem fazer a sua primeira experiência de comunidade e de serviço nas paróquias locais", explica.

O postulador conclui afirmando, que “na Igreja cambojana existem problemas e desafios como a globalização e a secularização. Para manter viva a fé e avançar no caminho, a inspiração e referência aos nossos mártires é sempre uma preciosa fonte de graça”.

*Agência Fides

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