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Reunião mensal dos Bispos maronitas - Bkerke - Líbano, 02 de outubro de 2024 (Vatican Media) Reunião mensal dos Bispos maronitas - Bkerke - Líbano, 02 de outubro de 2024 (Vatican Media)

Agressão ao Líbano, bispos maronitas: comunidade internacional assuma suas responsabilidades

Os bispos maronitas condenam a prolongada agressão israelense, que tem causado centenas de mártires e vítimas. Ao mesmo tempo, pedem à comunidade internacional que “assuma suas responsabilidades, trabalhando por um cessar-fogo imediato e implementando as decisões internacionais”, referindo-se à Resolução 1701 da Onu. Ademais, asseguram também o trabalho da Igreja na ajuda aos feridos e deslocados através da rede de suas paróquias, mosteiros e instituições, especialmente através da Caritas Líbano

Vatican News

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Os bispos maronitas, reunidos em sua assembleia mensal presidida pelo patriarca Béchara Boutros Pierre Raï, expressam sua “tristeza pelo horror do desastre que atingiu o Líbano, do litoral às montanhas, com a destruição muitas vezes afetando civis inocentes”, mas também sua condenação pela “prolongada agressão israelense, que causou centenas de mártires e vítimas, incluindo o secretário-geral do Hezbollah, Syed Hassan Nasrallah, e muitos outros líderes do movimento xiita”.

Comunidade internacional trabalhe por cessar-fogo imediato

Os bispos “pedem a Deus misericórdia para aqueles que foram mortos e conforto e consolo para suas famílias e para os feridos”. Ao mesmo tempo, eles se voltam para a comunidade internacional, pedindo que ela “assuma suas responsabilidades, trabalhando por um cessar-fogo imediato e implementando as decisões internacionais”, com referência específica à Resolução 1701 da Onu.

Ademais, os bispos insistem na necessidade urgente de que o Parlamento libanês “cumpra seu dever para que, após uma longa espera e muito sofrimento, um novo presidente da República possa ser eleito para completar a estrutura das instituições constitucionais”.

Atuação da Igreja no socorro aos feridos e deslocados

Um pensamento especial de “proximidade e admiração” vai “para o trabalho dos médicos e dos profissionais da saúde que estão fazendo de tudo para cuidar dos feridos, apesar do estado de crise econômica e política”.

A admiração e o apoio são expressos, sobretudo, pelos gestos espontâneos de muitos libaneses que acolheram os deslocados que fugiram das áreas bombardeadas. Também neste caso, os bispos maronitas pedem às nações e às instituições internacionais que “apoiem esses esforços” ainda em andamento nas áreas afetadas pela “violência cega”, assegurando também o trabalho da Igreja na ajuda aos feridos e deslocados através da rede de suas paróquias, mosteiros e instituições, “especialmente através da Caritas Líbano”.

Em 20 de outubro, a canonização dos mártires de Damasco

Por fim, palavras de proximidade também são expressas em relação aos chefes do exército e às iniciativas destinadas a “impedir qualquer possível golpe de Estado” que esteja sendo realizado em um país que está passando por um momento de grande dificuldade e fragilidade.

Diante do desastre que está atingindo o Líbano, os bispos pedem a todos os libaneses que “despertem uma consciência que preserve e alimente” os fatores de unidade nacional, com uma referência ao que eles definem como um “sinal de esperança nessas circunstâncias difíceis”, ou seja, a liturgia de canonização dos mártires de Damasco, que será presidida pelo Papa Francisco no domingo, 20 de outubro.

(com Fides)

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03 outubro 2024, 14:15