Frei Jean Alves, agostiniano, visita a Rádio Vaticano – Vatican News
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Frei Jean Alves de Lima, filho do Rio Grande do Norte, cidade chamada Currais Novos, mas hoje sua missão é na cidade de Santa Cruz do Capibaribe no Pernambuco. Então sou lá – diz ele - com mais de dois irmãos o Frei Jefferson e o frei Pedro Igor responsável por essa missão.
Depois de falar da Ordem dos Agostinianos, e sobre Santo Agostinho frei Jean destacou que o Carisma da ordem é ter uma só alma e um só coração orientados para Deus como Atos dos Apóstolos. “Todo o nosso apostolado brota da comunidade, de uma intimidade profunda com Deus, mas que tem que ser exemplificada na vida comum com os irmãos, e dessa vida comum, o serviço à Igreja como um bom Agostiniano.
Como agostiniano você deve estar disposto a servir a igreja na necessidade da Igreja.
Frei Jean falou ainda sobre a Santa Rita, e como nasceu a sua devoção por ela.
Eis a íntegra da entrevista com Silvonei José
A Ordem Agostiniana
A Ordem Agostiniana desde o século XIII procura e incentiva o mundo a viver a santidade em comunidade. Fundamentados pela Regra e exemplo de Santo Agostinho, seu início provém do desejo profundo do santo em viver a vida fraterna a exemplo dos primeiros cristãos, tendo tudo em comum; assim como uma só alma e um só coração orientados para Deus. A marca de um agostiniano, portanto, é a intimidade com Deus e com os seus irmãos, com os quais divide a sua vida e o seu desejo de juntos alcançarem a salvação.
Em um marco histórico datado de 14 de setembro de 2013, durante o 184º Capítulo Geral Ordinário da Ordem de Santo Agostinho, realizado em Roma, um acontecimento de significativa importância transpirou. Por meio de uma votação unânime entre os padres capitulares, foi ratificada a criação canônica de uma nova província. Esse ato notável culminou na união dos Vicariatos do Santíssimo Nome de Jesus, de Castela e de Malta, amalgamando-os harmoniosamente em uma única e fortalecida Província, marcando um passo de grande relevo para o crescimento da Ordem no território brasileiro.
Previamente, os frades já haviam deliberado e escolhido o nome para a nova entidade eclesiástica, batizando-a como a 'Província Agostiniana do Brasil'. Ademais, procedeu-se à eleição da venerável Santa Mônica como padroeira dessa instância, alinhando-se com a figura inspiradora de nosso pai espiritual, Santo Agostinho.
Seguindo o exemplo do próprio Santo Agostinho, reconhecido por seu profundo apreço pelo saber, nós, enquanto agostinianos, embora não dotados de um serviço especializado nesse âmbito, empenhamo-nos de maneira vigorosa na seara da educação. Além disso, nosso compromisso é evidenciado através do intenso labor de assistência pastoral em paróquias e também por meio de iniciativas voltadas à promoção do bem-estar social em diversas obras de caridade.
Essa nova Província Agostiniana do Brasil se apresenta como um farol de ensinamentos e serviços altruístas, enraizados nos valores que norteiam a Ordem de Santo Agostinho. Com a chama de Santa Mônica nos guiando, avançamos na jornada de fortalecimento espiritual e contribuição significativa para a sociedade, renovando nossa dedicação à busca do conhecimento e ao apoio aos necessitados.
Fonte: Agostinianos
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