Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Rondoncino
Programação Podcast
Encontro com o clero sírio Encontro com o clero sírio 

Síria, a proximidade do Papa é um antídoto contra o medo

O cardeal Claudio Gugerotti, enviado do Papa Francisco à Síria, retornou ao Vaticano ao concluir sua missão no país. Damasco, Aleppo, Homs e Mar Musa foram os lugares visitados. "Que os representantes das Igrejas Sírias falem numa só voz para incidir no processo de transição", disse o cardeal.

Stefano Leszczynski - Damasco

O enviado do Papa Francisco à Síria concluiu sua viagem partindo, na última quarta-feira (29/01), de Damasco para Beirute, e depois ao Vaticano. Uma programação intensa com uma missão importante: levar o carinho do Papa aos fiéis e ao clero das Igrejas locais e para testemunhar a proximidade do Santo Padre a toda a população síria.

Ouça e compartilhe

A proximidade do Papa

“Foram dias de grande emoção, e também de comoção pessoal”, declarou o prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais, cardeal Claudio Gugerotti, “por ter visto e vivido pessoalmente as dramáticas dificuldades da vida quotidiana deste povo: a pobreza generalizada, a falta de água e de eletricidade, a falta de aquecimento, a incerteza quanto ao futuro”. Apesar do estado de prostração em que os sírios se encontram no momento, a mensagem de proximidade do Papa Francisco foi recebida como um bálsamo. “Foi possível ver claramente que quando você leva a saudação e o consolo do Papa, isso tem um efeito muito forte nas pessoas”, disse o cardeal. “Sentir-se acompanhados, sentir-se amados, sentir-se seguidos pelo colaborador do Santo Padre tocou-os profundamente e as pessoas demonstraram isso retribuindo esses sentimentos com intensidade”.

O enviado do Papa a Aleppo, Síria
O enviado do Papa a Aleppo, Síria

Os cristãos devem permanecer

A pobreza generalizada e as muitas incertezas que cercam o processo de transição em andamento continuam sendo um fator determinante no impulso à emigração, especialmente entre os cristãos. “Nós trabalhamos nisso para tentar convencê-los de que faremos todo o possível”, explicou o cardeal, “para que seus filhos possam ter um futuro nesta terra, caso contrário o país corre o risco de dessangrar. A presença cristã, que já é mínima, corre o risco de desaparecer definitivamente onde, ao invés, se encontra o berço do cristianismo”.

Recepção na Igreja Católica Armênia em Damasco
Recepção na Igreja Católica Armênia em Damasco

O papel dos jovens

São muitos os jovens da Síria que o enviado de Francisco encontrou em todas as etapas de sua viagem pelo país. Em Aleppo, assim como em Homs e Damasco, centenas de pessoas participaram dos encontros com o prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais, animando as celebrações e relatando seu compromisso com a sociedade síria. Em todas as paróquias, os grupos de escoteiros nunca deixaram de reunir os jovens cristãos e de ser um ponto de referência. “Eles se sentem sírios, primeiramente, e como tal querem aceitar o desafio de construir um novo tecido social.” A determinação dos jovens e dos membros das comunidades cristãs em serem protagonistas do futuro da Síria é um desafio para as Igrejas locais, chamadas a assumir uma forte responsabilidade.

 40 / 5 000 Visita à Catedral Melquita de Aleppo
40 / 5 000 Visita à Catedral Melquita de Aleppo

Permanecer unidos na transição

“O meu apelo aos representantes das Igrejas sírias” – declarou o enviado do Papa – “foi sobretudo para que sejam uma só voz, apesar da diversidade de suas tradições, de suas instituições, de suas hierarquias, porque de outra forma corre-se o risco de uma irrelevância absoluta. Aqui a voz cristã - e é por isso que também visitamos os chefes das Igrejas Ortodoxas - deve neste momento unir-se para as necessidades fundamentais, para aqueles que são os pedidos comuns aos que marcam a transição ou aos que assumirão depois”. “É um momento muito delicado. Se imaginamos um Estado que tenha uma natureza poliédrica e igualmente significativa na composição da sociedade, ali se desempenha o grande papel dos cristãos e também o grande papel da Santa Sé”, concluiu o cardeal Gugerotti.

Síria, a proximidade do Papa é um antídoto contra o medo

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

30 janeiro 2025, 17:22
<Ant
Fevereiro 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
2425262728  
Prox>
Março 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31