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Jubileu do voluntariado 09 de março de 2025. Jubileu do voluntariado 09 de março de 2025.  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

A providencial renovação espiritual do Jubileu de Esperança

Na Audiência Geral do dia 22/02/2022, o Papa Francisco afirmou que, “Ser cristão não é apenas receber a Fé, confessar a Fé, mas proteger a Vida, a própria vida, a vida dos outros, a Vida da Igreja”. E ainda que, “O Filho do Altíssimo veio ao mundo numa condição de grande fragilidade. Ele 'quis precisar' ser defendido, protegido e cuidado”.

Diácono Adelino Barcellos Filho - Diocese de Campos/RJ.

Portanto, faz-se necessário encorajar-nos, enquanto fiéis, a pedir a intercessão de São José, não só nos  momentos difíceis, pois José, continuando a proteger a Igreja, continua a proteger o Menino e sua Mãe; e também nós, amando a Igreja, continuamos a Amar o Menino e Sua Mãe. A primeira e majoritária vocação é à santidade; e, para realizá-la, é preciso descobrir em qual estado de vida trilhar. O modo de vida que devemos seguir, está inteiramente no coração de Deus (Uno e Trino), andar segundo a vontade do Pai, todos em castidade, de acordo com o tripé: oração, escuta e resposta; seja para o Matrimônio, Vida Consagrada (Vocação Específica), Celibatário(a) ou Solteiro(a).

Cada indivíduo é único, como evidenciado por nossas impressões digitais; nem mesmo gêmeos idênticos as possuem iguais. A beleza de nossa diferença engrandece a obra da criação divina. Se o vocacionado (eu e você) não segue sua vocação (chamado de Deus) e não ocupa seu lugar, em castidade, outros o farão — o diabo e seus aliados — resultando em grandes estragos, em todos os setores, na Família, dentro e fora da Igreja. Devemos almejar ser alter Christus "outro Cristo", humilde e casto, para nossa Redenção. O primeiro drama nosso e de toda a humanidade é que, muitas vezes, nos escondemos da presença de Deus: “O homem e sua mulher esconderam-se da face do Senhor Deus, no meio das árvores do jardim” (Gênesis 3).

O Jubileu de Esperança é uma ocasião especial e oportuna para trilhar ou construir o Caminho, adentrar à Porta (física e espiritual) sob a proteção e cuidado de São José. Escolhido para ser o guardião da Sagrada Família, modelo para toda a família humana, ele é esposo de Maria e pai putativo (adotivo, legalmente reconhecido) de Jesus Cristo. “Disso derivam toda a sua Grandeza, Graça, Santidade e Glória”.

O Amor de São José é imensurável; sua “tentativa de fuga”, a princípio, foi para defendê-la, pois, se confiasse em Maria, mesmo sem entender, e a amasse mais profundamente, seria ele apedrejado até a morte. Ela estava ainda “prometida em casamento”, não tinham consumado a união, e ficou grávida pela Ação do Espírito Santo; caso contrário, pelos costumes da época, ela seria apedrejada e/ou difamada. José assumiu todas as consequências e responsabilidades.

A primeira ação do Papa Francisco ao chegar a Roma, após sua nomeação, foi solicitar a presença de uma imagem de São José dormindo. O Pontífice acredita que Deus revela grandes desígnios através da simplicidade da vida, e recorre à intercessão de São José, colocando suas súplicas por escrito sob a imagem. Foi durante o sono que Deus revelou a José seu papel como pai adotivo do Messias, responsável por nutrir, alimentar e cuidar do Salvador da Humanidade. José acreditou e obedeceu incondicionalmente à mensagem divina, aceitando que o menino no ventre de Maria era o próprio Deus encarnado (se fez um de nós, em tudo, menos no pecado).

A Obra é de Jesus Cristo, gerado pelo Pai Celestial, na mesma substância, na força do Espírito Santo que cobriu Maria com Sua sombra. Faz-nos lembrar que, na diversidade de dons e carismas, escolhe e chama quem Ele quer, esta mesma Força instituiu, pela Unção, o Sacramento da Ordem: Bispos legitimamente ordenados (Sucessores dos Apóstolos); e, consequentemente, Padres (fieis à Sagrada Tradição, ao Sagrado Magistério e às Sagradas Escrituras); Diáconos (primeira Unção que todos os ordenados recebem, com impressão do caráter de Jesus Cristo, a partir do Lavapés, do humilde serviço de Bênçãos específicas, sem fingimento), cada Unção não exclui a anterior. Isto ocorreu apesar do mau uso da liberdade de alguns escolhidos e amados, como o Apóstolo (Judas Iscariotes), que foi ganancioso e traidor.

Todas as vocações surgem a partir das famílias. Portanto, a renovação espiritual de que necessitamos para superar as crises dos últimos tempos, é buscar qual seja o desejo de Deus para a família, para os grupos religiosos e em todas as dimensões dentro da Igreja de Jesus Cristo e na sociedade. O Papa Francisco nos orienta que "a convergência de crises demanda uma revisão das concepções humanas sobre o mundo e uma escuta atenta do conhecimento científico".

Caso não "analisemos seriamente nossas resistências profundas às mudanças, tanto individualmente quanto socialmente, estaremos cometendo os mesmos erros de crises anteriores" (03/03/2025). Existe um adágio que diz: “na crise, retire o ‘s’ = CRIE”. A verdadeira criatividade vem de Deus, de Jesus Cristo, e só por Ele, com Ele e Nele é possível a nossa transformação em Vida e em Verdade, com total ausência de fingimento e traição.

Nossos estimados Pontífices,  S.S. Leão XIII (Quamquam Pluries), S.S. Pio IX (Quemadmodum Deus), S.S. João XXIII (Le Voci), S.S João Paulo II (Redemptoris Custos) e, na atualidade, S.S. o Papa Francisco (PATRIS CORDE), por ocasião do 150º aniversário da declaração de São José como Padroeiro Universal da Igreja: “Depois de Maria, a Mãe de Deus, nenhum Santo ocupa tanto espaço no magistério pontifício como José, seu esposo. Os meus antecessores aprofundaram a mensagem contida nos poucos dados transmitidos pelos Evangelhos para realçar ainda mais o seu papel central na história da salvação”(2).

É interessante observar que na história da Salvação, em todos os tempos se ouve repetidamente que “Deus é fiel”. Por que Deus é fiel? Desde as origens da Revelação de Deus, seu rosto foi mostrado, para que não vivamos usando máscaras, mascarando uma realidade infiel, fora do Seu Plano de Amor, como hipócritas, agindo de forma não condizente com a imagem do Deus verdadeiro. Como dito nas escrituras: “O Senhor respondeu: ‘Minha face irá contigo e serei o teu guia. Se vossa face não vier conosco – disse Moisés – não nos façais partir deste lugar’”(Êxodo 33). Deus é fiel porque Ele é fiel à Sua própria Liberdade, da qual Ele não abre mão.

É hora de permitir que Jesus Cristo revele o rosto do Pai em nossas vidas, aproximando-nos de Cristo e crescendo em intimidade com Ele. Permitindo que Sua Luz ilumine nosso ser, revelando a imagem do Pai em nós. Essa aproximação de Cristo não se trata apenas de um conhecimento intelectual ou de uma mera observância de rituais religiosos. É um convite a uma transformação interior, a uma experiência pessoal e profunda do amor de Deus. É através da oração, da meditação, da leitura das Escrituras e da participação na comunidade que nos aproximamos de Cristo e O conhecemos de maneira íntima.

O rosto do Pai, revelado em Cristo, é a imagem do Amor incondicional, da Misericórdia infinita e da justiça compassiva, para aqueles que se convertem. É um rosto que nos acolhe em nossas fraquezas, que nos perdoa por nossos erros e que nos guia em nosso caminho. Ao contemplarmos esse rosto em Cristo, somos transformados por Sua graça e nos tornamos cada vez mais semelhantes a Ele. Por conseguinte, permitamo-nos abrir nossos corações à ação do Espírito Santo e consentir que Cristo nos revele o rosto do Pai. Que possamos crescer em intimidade com Ele, aprofundando nosso relacionamento e nos tornando Seus verdadeiros discípulos. Que nossa vida seja um testemunho vivo do Amor do Pai, revelado em Cristo Jesus, para que todos possam conhecer a Sua bondade e misericórdia.

Assim como São José e a Virgem Maria (virgem antes, durante e após o parto) experimentaram, sejamos obedientes a Jesus Cristo (verdadeiro Deus e Homem). “E sua Mãe disse-Lhe: Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição; Respondeu-lhes Ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?" As "coisas do Pai" encontram-se na verdadeira e única Igreja de Cristo, na vida sacramental e na comunidade eclesial, que tem como Fonte e Ápice a Eucaristia (Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Senhor Jesus), presença transformadora e libertadora do pecado e da morte.

Ó Jesus, Vossa face é a única beleza que encanta meu coração. De boa mente quero, renunciar na terra a doçura de Vosso olhar e o inefável ósculo (beijo, efeito de tocar) de Vossa boca divina, mas suplico-Vos, imprime em meu coração Vossa divina imagem, e inflamai-me com Vosso Amor, a fim de que possa um dia contemplar Vossa face gloriosa no céu. Amém! (Santa Terezinha)            Senhor Jesus Cristo, mostrai-nos a Vossa Face e seremos Salvos!

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