Voz da Amazônia: a condição das mulheres no Amapá
Cristiane Murray - Cidade do Vaticano
O Projeto Voz da Amazônia escuta as lideranças dos povos da floresta sobre suas lutas ,e os desafios de suas comunidades, suas resistências, suas conquistas e suas esperanças. Hoje vamos ao Amapá.
Essas são palavras pronunciadas por Aldinéia Machado Gomes, membro do Fórum de Mulheres do Mercosul Brasil no Amapá, que a reportagem do Projeto encontrou.
O que angustia Aldinéia é que o abandono, a invisibilidade, o tráfico humano para fins de prostituição e a violência, consequências da ausência de políticas públicas, são a realidade e a condição de vida de um significativo número de mulheres no interior da Amazônia brasileira. E quando chegam os grandes projetos a serem implementados na região, o drama se torna ainda maior.
Segundo Aldinéia, a ausência de políticas públicas voltadas para a mulher dificulta a garantia de direitos e enfraquece as lutas das mulheres no estado. Ela conta que, com os grandes projetos, a prostituição e o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual, que já não eram novidade naquela região, se agravaram.
Para aprofundar esse tema, sugerimos o pertinente texto da Doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia, Marcia Oliveira: “Tráfico de Mulheres na Amazônia: resquícios do colonialismo”.
A equipe do Voz da Amazônia é formada pela Irmã Osnilda Lima, assessora de imprensa da REPAM-Brasil, o documentarista da Verbo Filmes, Gaspar Guimarães e Paulo Airton Maia, fotógrafo do Instituto Humanitas da Unicap.
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