Card. Willem Eijk: "doação de órgãos ‘post-mortem' é ato de caridade cristã"
Cidade do Vaticano
Após a aprovação pelo Congresso da Holanda, em 14 de fevereiro, da nova lei sobre transplantes, o Cardeal Willem Eijk, referencial para questões éticas da Conferência Episcopal dos Países Baixos, publicou um comentário no site do Episcopado.
O arcebispo de Utrecht concorda com a decisão parlamentar segundo a qual todos os holandeses maiores de idade são potenciais doadores de órgãos, com exceção dos que se recusam explicitamente.
A partir de agora, como prevê a nova lei, todos os cidadãos com mais de 18 anos não inscritos no cadastro de doadores recebam uma carta e respondam, oferecendo ou não, sua disponibilidade como doadores ou indicando explicitamente uma pessoa a decidir.
Nem todos os órgãos são transplantáveis
Quem não responder à carta (e à sucessiva, seis semanas depois) será automaticamente considerado doador. O cardeal acrescenta ainda que “o explante pode ser efetuado somente depois de ser diagnosticada a morte cerebral total” e que nem todos os órgãos podem ser transplantados, e menciona os relacionados à identidade pessoal, como o cérebro ou suas partes e os órgãos reprodutivos.
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