Asia Bibi, a mulher condenada por blasfêmia recebe Terço do Papa
Multan - Paquistão
“Um milagre”: são as palavras de Asia Bibi, a mulher cristã condenada à morte pelo crime de blasfêmia, ao comentar à “Ajuda à Igreja que Sofre” a permissão para poder ficar com o Terço que o Papa lhe doou. Asia Bibi encontra-se na prisão de Multan, no Paquistão: “É pela primeira vez em nove anos que posso ter comigo na cela um objeto religioso”.
No dia 12 de março passado, Asia Bibi encontrou seu marido Ashiq e sua filha Eisham, que tinham voltado de uma viagem à Itália com o auxílio de “Ajuda à Igreja que Sofre”, na qual foram recebidos pelo Papa em uma audiência privada no Vaticano. Na ocasião o Papa doou a Eisham um terço a mais para que levasse à sua mãe, garantindo-lhe as suas orações. A jovem falou do emocionante encontro com o Papa, de suas belas palavras e do abraço dado ao Pontífice a pedido de sua mãe.
“Recebo este dom com emoção e gratidão”, disse Asia. “Para mim este Terço será um grande consolo, assim como me conforta saber que o Santo Padre reza por mim e pensa em mim nestas difíceis condições que me encontro”.
Além disso, a filha e o marido descreveram a Asia a noite de 24 de fevereiro em Roma, quando o Coliseu ficou iluminado de vermelho em memória dos mártires cristãos e também na ocasião, ela foi recordada com o testemunho de seus familiares.
“A atenção internacional sobre o meu caso é fundamental para mim. De fato, é por isso que ainda estou viva. Agradeço à “Ajuda à Igreja que Sofre” por tudo o que fazem, não somente para mim, mas por todas as outras vítimas desta lei anti-blasfêmia, cujo abuso atinge principalmente as minorias religiosas”.
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