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Nos últimos 9 anos deste conflito prolongado, mais de 20 mil pessoas morreram Nos últimos 9 anos deste conflito prolongado, mais de 20 mil pessoas morreram 

Nigéria: Novo ataque de Boko Haram em Maiduguri

Um ataque do Boko Haram na cidade nigeriana de Maiduguri matou pelo menos 15 pessoas e deixou feridos mais de 80.

Padre Bernardo Suate - Cidade do Vaticano

Um ataque do Boko Haram na cidade nigeriana de Maiduguri matou pelo menos 15 pessoas e deixou feridos mais de 80. Fontes militares disseram que o ataque desta segunda-feira é o maior desde que o governo anunciou que estava em negociações com o grupo militante islâmico.

Os media nigerianos descrevem o ataque de segunda-feira por parte do Boko Haram como um dos mais ousados nos últimos meses. Os militantes na verdade atacaram uma base militar e duas aldeias vizinhas.

O incidente ocorreu no final do domingo de Páscoa para a manhã de segunda-feira e envolveu combates armados entre as tropas do governo e os militantes. Os militantes estavam estacionados na entrada de Maiduguri, uma cidade no nordeste da Nigéria, que é o epicentro de um conflito que dura há nove anos.

O porta-voz do Exército, Coronel Onyema Nwachukwu, disse que quinze pessoas, incluindo um soldado, foram confirmadas mortas no conflito, enquanto que mais de 80 pessoas com vários graus de ferimentos estão recebendo assistência médica.

O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, havia declarado anteriormente a derrota do Boko Haram, que está tentando estabelecer um estado islâmico no nordeste da Nigéria.

Nos últimos 9 anos deste conflito prolongado, mais de 20 mil pessoas morreram; dois milhões de aldeões são deslocados e inumeráveis são as vítimas de raptos. Centenas de famílias foram forçadas a abandonar os meios de subsistência para procurar abrigo em Maiduguri, capital do estado de Borno, onde vivem em acampamentos ou com famílias de acolhimento.

Contactado pelo Vatican News, o Secretariado Católico da Nigéria condenou este terror contínuo do Boko Haram e pediu ao governo que faça mais para proteger os civis inocentes.

Ouça a reportagem!

 

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03 abril 2018, 14:16