Liberdade de Imprensa: ainda não existe em muitos países
Cidade do Vaticano
Celebra-se nesta quinta-feira (03/05) o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. O dia é marcado pelas comemorações em todo o mundo, tendo como objetivo principal a sensibilização da opinião pública sobre um direito civil negado a três quartos do planeta. Só neste ano já foram mortos 29 jornalistas em todo o mundo e centenas foram presos depois de processos sumários ou desaparecem sem deixar sinais. México, Turquia e Egito são alguns dos países nos quais o direito de expressão na imprensa é mais negado, revela Antonio Marchesi, presidente da Amnesty International: “Onde se toca o poder, o poder constituído, o perigo aumenta”.
Na Itália, pelo menos 20 jornalistas vivem sob escolta por terem feito investigações e reportagens sobre as máfias, outros 3 mil receberam intimidações e ameaças. Uma delas é Federica Angeli, jornalista do “La Repubblica”, que vive sob escolta desde 2013 quando escreveu sobre a criminalidade organizada no território de Óstia, arredores de Roma. “Vale a pena – nos diz a jornalista – se a minha luta servir para restituir a liberdade aos meus filhos. Sem as máfias todos poderão ser livres para poder abrir uma atividade comercial, por exemplo, sem o pesadelo das extorsões. O que me faz ir adiante é saber que estou do lado certo”.
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