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Perseguição à minoria étnica afeta Mianmar Perseguição à minoria étnica afeta Mianmar 

Brasileira do UNICEF comenta situação da infância em Mianmar

Sunny Guidotti é brasileira e trabalha em Mianmar para o Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência, UNICEF.

Cidade do Vaticano

Mianmar voltou a ser pauta da mídia depois que a ONU e o Tribunal Penal Internacional ameaçaram processar líderes do país pela expulsão da minoria muçulmana em 2017.

Por causa de ofensivas do exército, mais de 700 mil rohingyas foram obrigados a sair de Mianmar entre os meses de agosto e dezembro de 2017. A perseguição ocorreu principalmente no estado de Rakhine, no oeste, e também se estendeu para as regiões de Kachin e de Shan.

Uma semana atrás, o Governo de Mianmar rejeitou a resolução do Tribunal Penal Internacional (TPI), que permite ao organismo investigar a suposta expulsão.

"Mianmar rejeita absolutamente a decisão, que é o resultado de um procedimento errôneo e de duvidosa base legal", afirmou o escritório da Presidência.

Já no final de agosto, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) definiu que os líderes militares de Mianmar devem ser investigados por “intenção genocida”.

Aurora de paz

Enquanto isso, o arcebispo de Yangon, capital do país, card. Charles Maung Bo, afirmou que o Mianmar está vivendo uma fase histórica difícil, pois há tempos o povo aguarda uma significativa liberdade e desenvolvimento.

“Milhões de jovens aguardam oportunidade de trabalho. Milhares de trabalhadores migrantes esperam poder voltar para suas casas. O país aguarda com esperança O país aguarda um nova aurora de paz”, declarou o cardeal, que foi o anfitrião do Papa Francisco em sua visita ao país, em novembro do ano passado.

Brasileira em Mianmar

Sobre a situação das crianças no estado mais afetado pela expulsão, o Vatican News contatou Sunny Guidotti, brasileira que trabalha no país para o Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência, UNICEF:

Ouça Sunny Guidotti

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14 setembro 2018, 13:15