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Crianças na Ilha de Palu ainda abaladas pelo terremoto seguido de tsunami Crianças na Ilha de Palu ainda abaladas pelo terremoto seguido de tsunami 

Terremoto na Indonésia: crianças terão aulas em tendas doadas pelo Unicef

O retorno às aulas, mesmo que de forma provisória, evita que as crianças percam o ano escolar e tentam dar um clima de “volta à normalidade” em meio aos estragos provocados pelo terremoto e tsunami.

Cidade do Vaticano

O terremoto, seguido por um tsunami na Indonésia, danificou ou destruiu 1.185 escolas, afetando 164 mil estudantes.

Para responder a esta emergência, o Unicef enviou desde sua base em Dubai 30 toneladas de materiais, incluindo 65 grandes tendas, onde serão ministradas aulas temporariamente. O anúncio foi dado nesta terça-feira, 16,  e a ação busca responder também aos apelos do Ministério da Educação e da Cultura  indonésio por ajuda.

Segundo os dados dos escritórios locais para a educação, de um total de 2.700 escolas, ao menos 1.185 – incluindo escolas primárias e secundárias – foram atingidas nos 4 distritos das Ilhas Sulawesi, afetando 164.651 alunos. Muitas escolas na região estão fechadas, enquanto são realizadas vistorias para avaliar as condições de segurança das mesmas.

“O Ministério da Educação e da Cultura tem a alegria de colaborar com o Unicef para organizar as aulas temporárias na região. Restabelecendo uma rotina cotidiana e ajudando a criar novamente um senso de normalidade, pois as escolas tornam-se espaços terapêuticos em meio à destruição. Também ajudam as famílias a reerguerem-se”, declarou o ministro para a educação e a cultura Muhadjir Effendy.

O Unicef, apoiado pelo Ministério e outros parceiros, prevê abrir nas áreas atingidas pelo terremoto pelo tsunami em Sulawesi, 450 turmas temporárias nas tendas, segundo os padrões qualitativos do Unicef. As tendas do organismo, que poderão acolher os alunos, acabaram de chegar em Kalimantan e serão diretamente utilizadas nas áreas atingidas em Sulawesi nos próximos dias.

“Como sabemos, a educação é um instrumento para um recomeço durante as emergências como esta, quando as crianças na escola podem ser cuidadas, representadas e protegidas do risco de sequestros e exploração”, disse Debora Comini, representante do Unicef.

 

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16 outubro 2018, 17:54