Roma: A décima primeira edição da "Corrida dos santos"
Silvonei José - Cidade do Vaticano
Correndo juntos para dar novamente dignidade às meninas de Gana. Com este propósito, neste dia 1º de novembro, Solenidade de Todos os Santos, realiza-se pelas ruas de Roma a décima primeira edição da "Corrida dos Santos". O evento tem início na Praça Pio XII, em frente à Praça São Pedro, e conta com a participação de mais de 7.000 pessoas, com um percurso de 10 quilômetros e um de três.
A festa esportiva, que antes de tudo pretende chamar a atenção para a festa de Todos os Santos, é promovida por Missões Dom Bosco no mundo e é organizada pela “ASD Corsa dei santi”, sob o patrocínio, entre outros, do Pontifício Conselho para a Cultura e pelo Pontifício Conselho para os leigos, a família e a vida. Além do esporte a "Corrida dos santos" tem sempre um aspecto solidário no coração, que este ano é dedicado ao projeto "Nunca mais escravas. Livres para crescer ". Testemunho desta edição é a atleta italiana de origem africana, Fiona May.
Um pequeno gesto em prol da justiça social
"Para nós salesianos é uma oportunidade maravilhosa, porque é uma iniciativa voltada para os jovens e os jovens são os nossos destinatários": disse aos microfones de Vatican News Giampietro Pettenon, presidente de Missões Dom Bosco no mundo. "Este ano – explicou - concentramos nossa atenção em Gana, para ajudar meninas que são vítimas do tráfico de pessoas". Em 2014, em Ashaiman, os salesianos criaram um centro para a proteção de menores, o CPC - Child Protection Center -, que acolhe meninas e jovens vítimas de tráfico entre 6 e 17 anos. Para elas, o CPC representa um abrigo que garante um presente mais seguro e protegido, mas também um espaço onde podem construir um futuro de novas oportunidades, ou seja, seguir um caminho de reabilitação e de formação profissional que possa culminar na reinserção familiar.
Com o projeto "Nunca mais escravas. Livre para crescer "Missões Dom Bosco quer oferecer um futuro também para adolescentes e jovens, com idade entre 14 e 20 anos, vítimas de tráfico e tráfico nas favelas e nas fronteiras do país: no CPC as jovens ficarão hospedadas por um ano e seguirão um caminho de reabilitação, ao final do qual participarão de um treinamento profissional em confeitaria, estética, corte de costura ou bijuteria.
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