Tshisekedi declarado novo presidente da República Democrática do Congo
Cidade do Vaticano
Um protesto nacional para contestar o veredito dado pelo Tribunal Constitucional que aprovou a vitória de Felix Tshisekedi nas eleições presidenciais de 30 de dezembro passado. As manifestações foram convocadas pelo candidato da oposição Martin Fayulu alegando fraudes. Enquanto que os apoiadores de Tshisekedi foram às ruas para festejar.
A oposição contesta o resultado
Em uma declaração Fayulu, definiu-se como “único presidente legítimo do país”, afirmando que obteve 61% dos votos contra 18% do seu adversário Tshisekedi, suspeitado de ter um acordo paralelo com o presidente em exercício Joseph Kabila.
Fayulu falou também de “golpe de Estado constitucional”. Os bispos congolenses que trabalharam muito para uma transição democrática do país depois da ditadura de Mobutu, afirmaram que os resultados não correspondiam com os números compilados pelos 40 mil observadores eleitorais. A União Africana, por sua vez, solicitou às autoridades de Kinshasa para que suspendam o anúncio oficial dos resultados, exprimindo “sérias dúvidas” sobre a controversa eleição presidencial.
A eleição no Congo deveria ter acontecido no final de 2016, e muitos congoleses temiam que Kabila, no poder desde 2001, buscasse uma maneira de permanecer no cargo. Impedido de cumprir três mandatos consecutivos, Kabila já deu a entender que poderia voltar a concorrer em 2023.
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