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Rio de Janeiro, Capital Mundial da Arquitetura 2020

A Capital Mundial da Arquitetura se tornará um fórum internacional para debates sobre desafios globais prementes nas perspectivas da cultura, patrimônio cultural, planejamento urbano e arquitetura.

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, anunciará a designação da cidade do Rio de Janeiro como a Capital Mundial da Arquitetura para 2020, na presença de Marcello Crivella, prefeito da cidade, e Thomas Vonier, presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA), na sexta-feira, 18 de janeiro, às 12 horas, na sede da UNESCO.

Em consonância com o recente acordo de parceria da UNESCO com a UIA, a UNESCO designa a Capital Mundial da Arquitetura, que também sediará o Congresso Mundial da UIA, um evento que se realiza a cada três anos.

A Capital Mundial da Arquitetura tornar-se-á, assim, um fórum internacional para debates sobre desafios globais prementes nas perspectivas da cultura, patrimônio cultural, planejamento urbano e arquitetura.

Como primeira Capital Mundial da Arquitetura, o Rio de Janeiro realizará uma série de eventos sob o tema “Todos os mundos. Somente um mundo”, e promove a Agenda 2030 – Objetivos de desenvolvimento Sustentável para o Desenvolvimento: “Tornar cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis ​”.

Em setembro de 2015, líderes mundiais reuniram-se na sede da ONU, em Nova York, e decidiram um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A Agenda 2030 e os ODS afirmam que para pôr o mundo em um caminho sustentável é urgentemente necessário tomar medidas ousadas e transformadoras.

Os ODS constituem uma ambiciosa lista de tarefas para todas as pessoas, em todas as partes, a serem cumpridas até 2030. Se cumpridas suas metas, esta será a primeira geração a erradicar a pobreza extrema, o que irá poupar as gerações futuras dos piores efeitos adversos da mudança do clima.

A UNESCO, a UIA e instituições locais organizarão atividades para promover projetos envolvendo arquitetos e planejadores urbanos, assim como formuladores de políticas, instituições sociais e profissionais de outros setores, incluindo artistas e escritores, em um espaço aberto e criativo de diálogo e inovação.

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15 janeiro 2019, 17:11