Programa especial sobre Papa Francisco vai ao ar na Rai Internacional

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

O Papa Francisco vai visitar a África no início de setembro e, em outubro, o Vaticano vai sediar o Sínodo dos Bispos para a Amazônia convocado pelo próprio Pontífice. Quem dá voz às atividades do Papa pela Rai, a empresa estatal de rádio e TV da Itália, é a redação especial que se ocupa dos assuntos pontifícios, a Rai Vaticano. Em especial, na próxima segunda-feira, 29 de julho, volta ao ar o projeto “Viagem na Igreja de Francisco”, com edições mensais desde 2017. O deste mês poderá ser visto pelos telespectadores locais, através dos canais abertos Rai 1 e Rai História, mas também por quem vive no exterior, pela Rai Internacional.

A revolução espiritual do Papa Francisco

A iniciativa procura mostrar como a sociedade e a Igreja estão mudando graças à revolução espiritual do Papa Francisco. O programa apresenta histórias e pontos de vista sobre a transformação histórica que envolve crentes e não-crentes, além de aprofundar os caminhos e analisar o rumo do pontificado de Francisco. Na edição deste mês de julho, a abordagem da reflexão sobre o Mediterrâneo e a Teologia do diálogo e da misericórdia em Nápoles à viagem programada à África e o evento do Sínodo Amazônico.

Economia de Francisco

O programa, dirigido por Massimo Milone e Nicola Vicenti, também vai antecipar o encontro programado para março de 2020, na cidade italiana de Assis, sobre a “Economia de Francisco”. De fato, já estão abertas as inscrições para o evento que deverá reunir jovens economistas e empreendedores provenientes de todo o mundo para falar de uma economia que inclui e não exclui. “Para o Papa Francisco, a palavra de ordem é prosperidade inclusiva”, afirma em entrevista o novo presidente da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, o economista Stefano Zamagni.

A história da Universidade Católica

A viagem oferecida pelo programa da Rai também vai percorrer a maior universidade não-estatal da Europa, a Universidade Católica, onde os jovens estudam e se preparam “para ser uma presença católica significativa num mundo que se transforma”, explica o reitor Franco Anelli.