Terremoto na Albânia: vítimas e desabamentos. Procuram-se pessoas desaparecidas
Giancarlo La Vella, Silvonei José - Cidade do Vaticano
Durante a última noite um forte sismo atingiu uma vasta região da Albânia. Este é o terremoto mais poderoso, depois do que ocorreu em 1905. Às 2h54, hora local, um forte tremor de 6,5 graus na escala Richter atingiu a área entre Tirana e Durres, causando numerosos desabamentos. Uma grande parte da população, especialmente na capital, saiu pelas ruas em pânico. Além das 11 mortes, pelo menos 600 pessoas ficaram feridas, mas esta é ainda uma avaliação provisória. Ainda há muitas pessoas debaixo dos escombros. Até agora, cerca de trinta pessoas foram encontradas vivas.
Procurando nos escombros sobreviventes
Imediatamente voluntários e equipes de socorro começaram a escavar com as próprias mãos para localizar e salvar os desaparecidos. Todas as unidades de saúde e hospitais foram mobilizados. Desde o momento do terremoto unidades do exército, da defesa civil e da Cáritas Albânia estão trabalhando incessantemente. O terramoto também foi sentido nas regiões do Sul de Itália, em particular na Puglia. Entretanto, toda a área afetada ainda se encontra em plena emergência sismo. O Instituto Sismológico albanês relata cerca de cem réplicas de magnitude entre 4,2 e 5,4 graus na escala Richter, enquanto a mídia local destaca que várias cidades estão sem luz, o que torna ainda mais problemático o resgate.
Nesta manhã, às 10h19, outro forte tremor sísmico de magnitude 5,4 na escala de Richter atingiu a Bósnia-Herzegovina, numa zona a cerca de 70 km ao sul de Sarajevo. Por enquanto, não há relatos de danos ou vítimas. Foi o que informou o Centro de pesquisa alemão para geociências. No entanto, não foi dito se o fenômeno sísmico está de alguma forma relacionado com o que ocorreu na Albânia.
O trabalho da Cáritas Albânia
A Cáritas Albânia disponibilizou-se imediatamente para fornecer alimentos e bens de primeira necessidade às vítimas do terramoto. A disponibilidade a intervir nestas horas foi oferecida a Tirana por muitos países e organizações europeias. O director da Cáritas, padre Antonio Leuci, fala de uma situação muito grave, que pegou todo o país despreparado:
R. - A situação é bastante grave. Três centros estão sendo formados - um em Lezha, um em Durres e um em Tirana - para acolher as famílias que perderam suas casas. A nós, como Cáritas Albânia, foi solicitado ajudar essas pessoas com alimentos; já estamos trabalhando neste sentido com a Cáritas Itália, Cáritas Europa e outros estão nos ajudando. Pedimos a todos os religiosos e religiosas, aos vários diretores da Cáritas diocesana que se informem para compreender qual é a rela situação.
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