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Coronavírus: aumenta o número de infectados mas também de curados

A emergência coronavírus continua a afetar 110 países enquanto as bolsas de valores europeias entraram em colapso ontem. O número de mortos e infectados está aumentando, assim como o de pessoas curadas. Na China é o ponto de viravolta: apenas oito casos. Na Itália, que foi o segundo país em pleno alarme, há mais de 12.000 casos, mas aqueles que superaram a infecção são mais do que aqueles que não sobreviveram.

Fausta Speranza - Cidade do Vaticano

Nos Estados Unidos, 1.600 infectados, 41 mortos. E chega o anúncio fatídico do fechamento das escolas: no momento, em São Francisco. Na Europa, o anúncio ecoa após a primeira decisão na Itália: a última, em ordem de tempo é a Bélgica, que também fechou restaurantes e bares. Ontem, a França também suspendeu as atividades nas escolas e universidades, enquanto o presidente Macron confirmou que as eleições municipais ocorrerão no próximo domingo.

Nomes conhecidos entre os infectados

Entretanto, na Itália há nomes políticos conhecidos entre os infectados, depois do presidente da região da Lazio, Zingaretti. Na Espanha, dois ministros e o líder da Vox positivo. No Canadá, infectada a esposa do primeiro-ministro e também Trudeau também está em quarentena. E o Irã informa que até mesmo o assessor para assuntos internacionais do líder supremo Ali Khamenei foi infectado pelo Covid 19. 

E enquanto Pequim registra agora 80% das curas com apenas oito casos entre as províncias de Hubei e Shandong, chegaram a Roma provenientes da China, no dia de ontem, materiais de saúde e médicos para apoiar a Itália, onde o governo está lançando uma medida financeira para apoiar médicos, empresas e cidadãos.

A rede da Cruz Vermelha Internacional

Entre os instrumentos de saúde fornecidos pelo primeiro país onde a emergência eclodiu, há nove máquinas com ventiladores, equipamentos respiratórios, eletrocardiógrafos, dezenas de milhares de máscaras.  Uma força-tarefa de nove médicos especializados também chegou de avião de Xangai: seis homens e três mulheres liderados pelo vice-presidente da Cruz Vermelha chinesa, Yang Huichuan, e pelo professor de reanimação cardiopulmonar, Liang Zongan. São reanimadores, pediatras, enfermeiros e figuras que têm conseguido gerir com sucesso a crise na China. A Cruz Vermelha Internacional aplaude a capacidade de trabalhar em rede. Isto foi sublinhado por Francesco Rocca, presidente da Cruz Vermelha Italiana que esteve presente ontem à noite no aeroporto romano de Fiumicino.

 

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13 março 2020, 14:56