Migrantes: tensões na fronteira entre Grécia e Turquia
Cidade do Vaticano
Continuam os confrontos na fronteira entre a Grécia e a Turquia, onde milhares de migrantes estão concentrados, depois que Ancara abriu as fronteiras com a União Europeia e Atenas suspendeu por um mês os pedidos de asilo. Em Pazarkule e Kastanies os migrantes lançaram pedras contra a polícia grega, que respondeu com gás lacrimogêneo.
Violência na fronteira
Desde que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan decidiu abrir as portas do seu país à Europa, milhares de migrantes e refugiados dirigiram-se à fronteira com a Grécia, onde foram mobilizados um grande número de policiais e de soldados. Empurrados até a Grécia pelos turcos e devolvidos pelas forças gregas, os migrantes na sua grande maioria da Síria e Afeganistão, encontram-se totalmente desamparados. Como resultado desta tensão extrema, os incidentes se multiplicam: barcos improvisados os impedem de desembarcar, violências, intimidações.
Na Ilha de Lesbos
A explosiva situação aumentou a crise que há meses atinge a Ilha de Lesbos, visitada pelo Papa em 2016. Na Ilha do Mar Egeu, situada a pouca distância da costa turca e portanto primeiro destino dos migrantes, encontra-se o acampamento de Moria, atualmente em uma situação completamente insalubre com uma superpopulação em relação à sua capacidade. Na semana passada, a decisão das autoridades gregas de fechá-lo e construir um maior no mesmo local, deu origem a violentas manifestações de alguns habitantes, cansados da situação que se tornou insustentável.
Depois do incêndio de um centro de triagem, a violência dirige-se agora contra os migrantes e os trabalhadores humanitários, ao ponto que estes últimos pensam em abandonar o serviço por causa da falta de segurança.
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