Emergência social: Papa compreende preocupação dos desempregados
Michele Raviart, Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Aqueles que perderam o emprego ou mesmo que têm trabalho irregular foram lembrados pelo Papa Francisco nas intenções da missa desta segunda-feira (11), na Casa Santa Marta. A oração do Pontífice faz parte da ampla questão da segurança do trabalho e da retomada econômica.
O presidente nacional das Associações Cristãs dos Trabalhadores Italianos (Acli), Roberto Rossini, em entrevista ao Vatican News, comentou sobre o olhar de Francisco aos desempregados:
Ainda segundo o Rossini, as autoridades em geral estão procurando fazer a sua parte para enfrentar o problema, “procurando intervir sobre o tema do trabalho e da pobreza. As administrações municipais estão se movimentando através de bônus para comida e para os serviços sociais, além da grande capacidade de envolver o terceiro setor que tem colaborado de maneira extraordinária”.
Maior atenção aos trabalhadores no futuro
Independentemente de ser católicos, acrescenta o presidente, o problema de empreendedores e funcionários atualmente diz respeito ao tema único do “trabalho”. E Rossini afirma: “é claro que no futuro deverá existir uma atenção maior e um controle maior das condições de trabalho, basta pensar às condições sanitárias. Acredito que essa possa se revelar uma estrada positiva para melhorar as condições de trabalho e torná-las mais dignas também nos contextos onde, às vezes, não são. Aqui, certamente se coloca o tema da família porque a eletrônica e o smartworking poderiam abrir espaços interessantes para a conciliação entre trabalho e família”.
Por uma economia mais sustentável
Questionado sobre o que seria necessário para repartir, o presidente das Associações Católicas fala da importância do tema da “recuperação” desse cenário. Além disso, sugere trabalhar em termos de “taxas, deslocamentos administrativos, prazos, etc. É preciso entender se existem instrumentos para poder acionar um plano de recuperação dirigida a uma economia mais ‘verde’, mais sustentável. Por isso acredito que, talvez, é necessário ainda esperar o decreto para conseguir entender se irão pegar essa estrada”.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui