CPLP: Diplomacia timorense preocupada com “impacto” da COVID-19
Domingos Pinto – Lisboa
“Timor Leste tem sido um dos estados membros que muito tem contribuído para os trabalhos e atividades da CPLP”.
Palavras de reconhecimento proferidas pelo Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) após ter recebido dia 8 de junho no Palácio Conde de Penafiel, em Lisboa, as cartas credenciais da Embaixadora Isabel Amaral Guterres, enquanto Representante Permanente de Timor-Leste junto da CPLP.
O embaixador Francisco Ribeiro Telles não avançou os temas tratados, mas reiterou todo o apoio da organização lusófona a Timor Leste, oportunidade para a diplomata timorense agradecer o gesto, destacando o contributo do SE da CPLP a favor da causa timorense desde os tempos difíceis da resistência.
Aos jornalistas a Embaixadora Isabel Amaral Guterres reafirmou a aposta do seu país na captação de investimento estrangeiro, nomeadamente em áreas como a indústria, os transportes, a construção e o turismo, e expressou ainda a sua preocupação com o “impacto” da COVID-19 na “vida privada”, mas também na “economia” timorense.
”Esperamos que se recupere o mais depressa possível”, sublinhou a Representante Permanente de Timor-Leste junto da CPLP.
Na mesma ocasião o Secretário Executivo da CPLP, embaixador Francisco Ribeiro Telles, considerou ainda “preocupante” a situação na Guiné-Bissau e avançou que esta questão será analisada na próxima reunião do Comité de Concertação Permanente (CCP-CPLP), marcada para dia 18.
Além de Timor-Leste e da Guiné-Bissau são Estados-membros da CPLP, Portugal, Angola, Moçambique, Brasil, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
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