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Cáritas da Bolívia entrega alimentos no cárcere Cáritas da Bolívia entrega alimentos no cárcere 

Bolívia. Cáritas entrega alimentos a prisioneiros e comunidades indígenas

"Junto com a ajuda concreta, palavras de conforto e de esperança nunca são demais". A Pastoral Social da Cáritas da Bolívia entrega cestas básicas aos prisioneiros e comunidades indígenas mais remotas

Vatican News

A Pastoral Social da Cáritas Bolívia permanece na vanguarda da luta determinada pelas condições de isolamento pela pandemia do Coronavírus, ao lado dos que mais sofrem, como os presos e as comunidades indígenas remotas. Como relatado pelo site Iglesia viva vinculado à Conferência Episcopal da Bolívia, graças ao apoio financeiro do Adveniat, a Cáritas conseguiu entregar cestas básicas de alimentos a 304 famílias em 16 comunidades indígenas nas jurisdições de Pando, Beni, Camiri, Aiquile e Tarija. A ajuda também foi entregue a uma comunidade na Terra Indígena do Parque Nacional Seguro Isiboro.

Famílias indígenas passam dificuldades

"As famílias que se beneficiaram da ajuda agradeceram o apoio recebido, mas ao mesmo tempo expressaram a difícil situação de pobreza e as condições precárias em que vivem", relata a nota da Cáritas que, diante desta realidade, pede ao Governo que "empreenda políticas de reflorestamento e outras formas de 'queimadas' na Amazônia e Chiquitana, e elimine todo tipo de regulamentação legal que incentive estas queimadas". "Como Cáritas Bolívia, sentimos profundamente a impotência de tantas pessoas que precisam de ajuda neste momento, como os povos e as nações indígenas. Uma emergência como a de 2019 seria devastadora para as comunidades e povos indígenas que atualmente lutam para sobreviver, gerar renda e alimentar suas famílias", conclui a Cáritas.

Ajuda aos prisioneiros

Mas a Pastoral Social da Cáritas Bolívia também não abandona os presos: nos últimos dias, de fato, entregou 454 quilos de alimentos secos para a prisão de San Pedro, na cidade de La Paz, para serem distribuídos entre a população carcerária, dando prioridade aos idosos e às pessoas que não têm parentes na cidade. De acordo com os dados fornecidos, o cárcere abriga mais de 2.500 pessoas e é o segundo maior do país, mas as condições de infra-estrutura são precárias: os presos cumprem suas penas em péssimas condições, em locais superlotados com acesso limitado à saúde e aos serviços básicos. A pandemia também chegou dentro da prisão, gerando um contágio maciço e casos suspeitos que foram colocados em isolamento. Com o apoio do Serviço de Assistência Social do Cárcere, os prisioneiros mais vulneráveis foram separados e receberam alimentos, produtos de higiene e limpeza, que foram entregues pelos operadores em total conformidade com as medidas de segurança, juntamente com algumas palavras de conforto e esperança que nunca são demais.

(Vatican News Service - RB)

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01 setembro 2020, 12:46