Iniciativas humanitárias conjuntas do Comitê Superior da Fraternidade Humana e ACNUR
Vatican News
O Comitê Superior da Fraternidade Humana (HCHF) e ACNUR, a Agência das Nações Unidas para Refugiados, assinaram na última terça-feira uma carta de intenções, que estabelece uma parceria para desenvolver iniciativas humanitárias conjuntas para garantir a proteção internacional e apoio aos refugiados e todas as outras pessoas necessitadas.
A medida parte dos esforços do HCHF para a implementação dos princípios do Documento sobre a Fraternidade Humana assinado pelo Grão Imame de Al-Azhar Ahmed Al-Tayyeb e o Papa Francisco em fevereiro de 2019, em Abu-Dhabi, Emirados Árabes Unidos, apoiado pelo Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi e padrinho da Fraternidade Humana.
A carta, que foi assinada pelo Secretário-Geral do Comitê, Mohamed Abdelsalam, e pelo Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi (escritório ACNUR em Genebra), expressa o objetivo do HCHF e do ACNUR de encontrar maneiras de mobilizar recursos e desenvolvimento de iniciativas a serviço de milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo, incluindo as iniciativas filantrópicas e humanitárias do HCHF.
O Alto Comissário Grandi expressou sua gratidão ao Comitê Superior da Fraternidade Humana, afirmando que “a mobilização de recursos, em particular de recursos humanitários, é muito importante para apoiar as atividades do ACNUR”.
Já o Secretário-Geral, juiz Abdelsalam, observou que “o Documento sobre a Fraternidade Humana, do qual nasceu o Comitê Superior, menciona o cuidado dos refugiados”, e que, "o HCHF está pronto para apoiar o ACNUR, tendo como objetivo inicial a situação dos refugiados Rohingya, dado o grande incêndio que recentemente devastou os campos de refugiados Rohingya em Bangladesh." Ademais, o juiz Abdelsalam assegurou que “o HCHF está profundamente preocupado com a situação dos refugiados em todo o mundo”.
O Alto Comissário Grandi concordou com a importância de ter uma iniciativa conjunta para ajudar os refugiados Rohingya e as comunidades anfitriãs, ao mesmo tempo em que enfatizou a importância do Conselho Europeu de Líderes Religiosos (Religiões pela Paz).
O juiz Abdelsalam saudou a iniciativa, cujos atores são líderes religiosos que representam várias tradições religiosas de todo o mundo e que visa gerar esforços que sejam colocados em sinergia a serviço da promoção da paz para os deslocados forçados e apátridas, em apoio do ACNUR, em nível global, regional e nacional.
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