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Guerra entre Israel e Faixa de Gaza Guerra entre Israel e Faixa de Gaza 

Guerra entre Israel e Faixa de Gaza

Mais uma noite de guerra entre israelenses e palestinos. A Força Aérea Judaica atacou vários alvos na Faixa de Gaza, de onde houve o lançamento de centenas de foguetes contra o território israelense. A preocupação cresce na comunidade internacional, enquanto o Conselho de Igrejas do Oriente Médio pede um cessar-fogo imediato.

Giancarlo La Vella, Silvonei José – Vatican News

A tensão que surgiu em Jerusalém e em outras cidades para protestar contra uma série de despejos no bairro de Sheik Jarrah está se tornando, para todos os efeitos, um conflito armado. O confronto está focalizado na Faixa de Gaza, sob a soberania dos palestinos de Hamas. Nos ataques aéreos israelenses, 5 líderes do movimento foram mortos. Resposta armada imediata de Gaza com uma chuva de foguetes e morteiros, pelo menos 200, mais de 1.000 desde segunda-feira, uma chuva de tiros em sua maioria interceptados pela contra aérea que prosseguiu até o amanhecer.

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Estado de emergência em Israel

Grave o balanço: 35 mortos em Gaza, 5 em Israel, onde bunkers de segurança foram ativados e foi declarado estado de emergência em várias áreas de Israel. As escolas estão fechadas em metade do país. "Israel e o Hamas estão caminhando para uma guerra em larga escala", adverte o enviado da ONU para o Oriente Médio, que pede uma trégua imediata. Enquanto isso, a Casa Branca condena os ataques de Hamas, enquanto a União Africana deplora os ataques israelenses. As tensões também estão aumentando em Jerusalém. Esta manhã, registrados novos tumultos na Esplanada das Mesquitas durante as orações islâmicas matinais. Sete palestinos foram presos. Eles haviam iniciado a lançar pedras contra as forças da ordem. Fortes tensões e vítimas também na Cisjordânia. Em particular no campo de refugiados de Fawwar, perto de Hebron, onde houve confrontos entre palestinos e forças israelenses. Um jovem do acampamento foi morto, enquanto há vários feridos.

O Conselho de Igrejas: chega de violência

O Conselho de Igrejas do Oriente Médio (MEC) lançou um apelo para que a comunidade internacional e todas as forças relevantes intervenham rapidamente em Jerusalém, para que os direitos dos palestinos sejam salvaguardados e as injustiças contra eles cessem. "Estas pessoas têm o direito de viver uma vida digna, segura e próspera", lê-se numa declaração divulgada nesta quarta-feira a respeito dos confrontos entre palestinos e forças de segurança israelenses que estão ocorrendo na Cidade Santa após a expulsão anunciada de famílias palestinas do bairro de Sheikh Jarrah, próximo à Cidade Velha, em benefício dos colonos israelenses. Para o Conselho, é necessário revogar a ocupação palestina para que aos palestinos sejam reconhecidas liberdade, dignidade e plenos direitos, e para que uma paz estável e duradoura seja alcançada na Terra Santa. "A violência gera apenas violência, o ódio traz apenas mais ódio, a discriminação racial causa apenas revolução, e o extremismo gera apenas extremismo", diz o MEC, "a privação gera apenas revolta, e a única saída para este ciclo destrutivo é reconhecer os direitos de todos". Para o Conselho de Igrejas do Oriente Médio é necessário conseguir este reconhecimento o mais rápido possível e sem ambiguidade.

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12 maio 2021, 12:55