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Cardeal Andrew Yeom Soo-jung Cardeal Andrew Yeom Soo-jung

Cardeal Yeom: rezemos por uma verdadeira unidade e paz na península coreana

Presidida pelo Cardeal Yeom, a missa foi organizada pelo Comitê para Reconciliação Nacional da Arquidiocese de Seul, fundado em 1º de março de 1995 como um meio de construir a reconciliação e a paz entre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte. Em 15 de agosto de 2020 a Diocese de Pyongyang, na capital da Coréia do Norte, foi consagrada a Nossa Senhora de Fátima, por ocasião do 75º aniversário da libertação da Coréia do domínio colonial japonês e do 70º aniversário da deflagração da Guerra da Coréia

Vatican News

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"Rezemos por uma verdadeira reconciliação, unidade e paz nesta terra dividida, recordando a tragédia da guerra": foi a exortação do arcebispo de Seul, na Coreia do Sul, e administrador apostólico de Pyongyang, na Coreia do Norte, cardeal Andrew Yeom, na solene "Missa pela paz na Península Coreana", por ocasião do 71º aniversário do início da Guerra da Coréia (1950-1953).

Segundo informa o Setor de Comunicação da Arquidiocese de Seul, na missa solene, concelebrada na Catedral de Seul, junto com os bispos auxiliares de Seul, havia vários sacerdotes e centenas de católicos presentes, embora respeitando as medidas anti-Covid-19.

"Dia de oração pela reconciliação nacional e unificação"

"A Igreja católica na Coréia se esforça de todas as maneiras possíveis para cumprir a missão de tornar-se um instrumento eficaz para a reconciliação e unidade do povo coreano", lê-se na nota recebida pela agência missionária Fides, que recorda como a Conferência dos Bispos Católicos da Coréia (CBCK) designou o dia 25 de junho como o "Dia de oração pela reconciliação nacional e unificação".

Depois de recitar o Terço pela paz, o cardeal Yeom agradeceu ao Senhor por "nos permitir celebrar a Missa pela paz na península coreana, mesmo nos momentos difíceis causados pela pandemia".

Em sua homilia, o purpurado lembrou que "Jesus diz para perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete aqueles que pecam contra nós. Nenhum processo de paz pode jamais começar sem uma atitude de perdão sincero enraizado nos corações humanos".

Perdoar aqueles que sequer merecem nosso perdão

"Às vezes nos perguntamos por que devemos perdoar aqueles que nem sequer merecem nosso perdão. No entanto, perdoar é na verdade uma condição para ser perdoado por Deus, e é também a condição para a reconciliação mútua; é, portanto, a condição para ser reconciliado com Deus. E isto é indispensável para nossa salvação", afirmou.

O cardeal acrescentou: "Gostaria de reafirmar que a paz não é simplesmente a ausência de guerra, todavia silenciar as armas e extinguir focos de guerra é uma condição inevitável para iniciar um caminho que conduza à paz em seus vários aspectos. Oferecer e aceitar o perdão é a condição essencial para realizar o caminho para uma paz genuína e duradoura".

Nossa oração será certamente ouvida

"Estou plenamente consciente de que o perdão pode parecer contrário à lógica humana, que muitas vezes cede à dinâmica do conflito e da vingança. Mas o perdão é inspirado pela lógica do amor, aquele amor que Deus tem por todo homem e mulher, por todo povo e nação, e por toda a família humana."

O cardeal-arcebispo de Seul e administrador apostólico de Pyongyang continuou: "Como Jesus nos diz no Evangelho do dia, todos nós estamos aqui reunidos em seu nome, pedimos de todo o coração ao Pai nosso que está no céu que nos conceda tudo isso. Estou certo de que nossa oração será certamente ouvida, como diz o Senhor, que está presente aqui e agora em nosso meio".

Comitê para Reconciliação Nacional da Arquidiocese de Seul

A missa foi organizada pelo Comitê para a Reconciliação Nacional da Arquidiocese de Seul, fundado em 1º de março de 1995 pelo falecido cardeal Stephen Kim Sou-hwan, como um meio de construir a reconciliação e a paz entre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte.

Com o slogan "Enquanto nos recordarmos deles, eles estarão vivos. Enquanto rezarmos por eles, nossa oração será ouvida", o Comitê intensificou sua campanha de oração pelos fiéis católicos do Norte que vivem suas vidas de fé em segredo e com grande risco pessoal.

Consagração da Coreia do Norte a Nossa Senhora de Fátima

O Comitê também lançou várias iniciativas humanitárias para o povo do Norte, ajudando os refugiados norte-coreanos que vivem na Coréia do Sul, promovendo a educação para a paz.

Em 15 de agosto de 2020, a Diocese de Pyongyang, na capital da Coréia do Norte, foi consagrada a Nossa Senhora de Fátima, por ocasião do 75º aniversário da libertação da Coréia do domínio colonial japonês e do 70º aniversário da eclosão da Guerra da Coréia.

(com Fides)

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02 julho 2021, 13:09