Solidariedade do Patriarca Bartolomeu pelos incêndios
Vatican News
“As grandes cúpulas da ONU devem agir com urgência diante destas grandes crises: os cientistas nos dizem que elas são ainda mais urgentes ano após ano”. São palavras do responsável pelo Movimento Laudato si’, o argentino Tomás Insua diante do grito da terra mãe e de seus povos. As mudanças climáticas tomam conta dos noticiários preponderantemente. São muitos os sinais: os incêndios em várias regiões do Mediterrâneo, no Canadá, na Sibéria florestas que raramente queimavam têm registrado grandes incêndios, o calor recorde e a seca em Madagascar. No Mediterrâneo os incêndios se desenvolveram principalmente na Turquia, onde houve vítimas e vários hotéis foram evacuados. Nas ilhas da Sicília e da Sardenha os incêndios destruíram vastas áreas de mata mediterrânea, com a morte da flora e fauna.
Bartolomeu I: conversão ecológica
O Patriarca Bartolomeu de Constantinopla conhecido pelo seu compromisso com o meio ambiente a favor da conversão ecológica enviou uma carta de solidariedade ao presidente da Itália, Sergio Matarella pelos grandes incêndios que dominaram a Sardenha. O Patriarca escreve: "A fragilidade do ambiente natural é consequência de escolhas erradas e da ganância humana" e a humanidade ainda luta para entender "a relação entre nossa própria existência e a proteção de nossa casa comum". “A humanidade de hoje - afirma Bartolomeu - é responsável pelo mundo que será transmitido às gerações futuras" e, "se não conseguirmos transmitir a mensagem de que os homens de hoje são os guardiões e não os governantes absolutos do planeta, seremos forçados a sofrer cada vez mais desastres naturais que atingirão o mundo". Concluindo sua carta afirmou “peço ao Criador que fortaleça a ação de todos os que estão lutando para salvar o ambiente natural da bela Sardenha".
Inundações
Enquanto no Afeganistão, que já passa por graves problemas com os Talibãs, com a Covid, deve contabilizar os efeitos do mau tempo nos últimos dias. Grandes inundações com cerca de 60 pessoas mortas e dezenas desaparecidas, segundo um balanço provisório das enchentes no leste do país causadas pelas fortes chuvas.
Emergência também em Bangladesh, com a onda de mau tempo com as chuvas das monções que atingiram os campos de refugiados birmaneses do grupo étnico Rohingya, causando dezenas de mortos e milhares de desalojados. Estima-se que 2.500 abrigos foram danificados ou destruídos e mais de 5.000 pessoas foram temporariamente transferidas para as casas de parentes ou para os abrigos municipais. Por outro lado, a China atualizou o número de mortes causadas pelas chuvas torrenciais dos últimos dias, que atingiram a província central de Henan, para 99.
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