Haiti: terremotos não interrompem o trabalho de reconstrução dos Camilianos
Vatican News
Alguns dias após o aniversário do terremoto que atingiu o Haiti em 2010, causando mais de 250 mil vítimas e um milhão e meio de desabrigados, na segunda-feira, 24 de janeiro, uma série de terremotos atingiu o sudoeste da ilha caribenha, causando mortes, além de deixar dezenas de feridos e de prédios e danificados.
"Apesar das muitas dificuldades, jamais cessou nosso compromisso de dar respostas concretas ao povo pobre do Haiti que, mais uma vez, foi severamente afetado e submetido a duras provações", escreve à Fides o missionário Camiliano (MI) padre Antonio Menegon.
País ainda se recupera do terremoto devastador de 2010
"Na ilha - continua o sacerdote, que também é presidente da organização sem fins lucrativos Midian Orizzonti dos Camilianos –, está prestes a começar na zona do terremoto a construção da segunda escola e a conclusão das primeiras 10 casas."
Nas áreas destruídas pelo terremoto de agosto passado, os trabalhos de reconstrução estão em pleno andamento. O forte abalo sísmico havia matado mais de 2.200 pessoas e destruído, ou danificado seriamente, mais de 130 mil habitações em uma nação que ainda estava se recuperando do terremoto devastador de 2010.
Construção de escolas e habitações
"A primeira escola reconstruída – conta padre Menegon - foi a do Camp Perrin, 5 casas já foram concluídas e já estão sendo habitadas. Outras 5 estão em avançado estado de construção e as famílias a quem estão destinadas até o final de janeiro, estão ansiosas para entrar."
O missionário também explica que, na primeira semana de fevereiro, será iniciada a construção de uma nova pequena escola em Vieux Bourg d'Aquin, "uma pequena vila localizada a cerca de 40 quilômetros de Aquin, no centro da faixa de terra no sul do Haiti, que foi muito afetada pelo sismo".
Garantir escola para as crianças
"O pároco desta pequena localidade falou de cerca de 200 crianças, embora acreditemos que o número seja certamente maior, que não têm possibilidade de frequentar nenhuma escola."
"A esperança é construir mais quatro salas de aula, equipadas com as carteiras que já recebemos, quadros-negros, mesas e cadeiras, e com instalações sanitárias adequadas", diz ainda padre Menegon.
(com Fides)
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