Equador. Enchentes, mortos e desaparecidos: as ajudas das Pontifícias Obras Missionárias
Vatican News
O mau tempo que vem flagelando grande parte do Equador estes dias, atingindo as regiões amazônicas, andinas e costeiras, tem provocado um balanço doloroso em termos materiais e humanos no país andino. As chuvas contínuas e intensas dos últimos dias têm colocado não apenas a capital, mas todo o país numa situação de grande dificuldade.
Desastres evitáveis
Uma nota da Conferência Episcopal do Equador (CEE) e da Caritas Equador descreve a dramática situação e também fala de "desastres evitáveis", agradecendo a todos os católicos do país, homens e mulheres de boa vontade, que trabalham nestas horas incansavelmente e sem grandes recursos.
"A situação no Equador é preocupante, a vulnerabilidade das pessoas em todas as partes do país aumentou", explica a diretora nacional das Pontifícias Obras Missionárias no Equador (POM), irmã Marina Aguilar.
Graves inundações, perda de vidas humanas e materiais
"Em áreas desprotegidas em particular, houve graves inundações, perda de vidas humanas e materiais, a isto se soma o derramamento de petróleo na região amazônica e a crise carcerária." Além disso, na segunda-feira, 31 de janeiro, um grande deslizamento de terra atingiu a área "La Gasca", causando muitas vítimas.
As equipes de resgate têm trabalhado muito, graças ao fato de que as chuvas estão diminuindo. Até o momento são 26 mortos, nove pessoas desaparecidas, e acredita-se que muitas ainda estão sob a lama, que atingiu uma altura de dois metros, diz a diretora das POM equatoriana. "Muitos estão feridos e muitas famílias ficaram desabrigadas", acrescenta.
Campanha de oração e coleta de ajuda em nível nacional
A Igreja no Equador criou imediatamente uma rede de ajuda para assistir os que se encontram em dificuldade. "Como POM, estamos tentando dar apoio concreto às famílias afetadas, e estamos fornecendo alimentos para as pessoas que estão trabalhando nas operações de resgate e limpeza dos escombros", conta a irmã Aguilar.
"As POM também iniciaram uma campanha de oração e coleta de ajuda em nível nacional através de alguns diretores diocesanos e grupos missionários. No momento, a maior dificuldade é a de poder acessar as áreas afetadas com meios para sustentar as famílias que perderam tudo", ressalta.
(com Fides)
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