Rússia-Ucrânia: Igrejas pedem libertação de prisioneiros como "gesto de distensão"
Vatican News
O Conselho Pan-Ucraniano de Igrejas e de Organizações Religiosas fez um apelo à Rússia e à Ucrânia para que demonstrem boa vontade implementando efetivamente o acordo sobre a troca das pessoas detidas devido ao conflito, sob as condições previamente concordadas no formato Normandia.
O apelo, lê-se num comunicado divulgado em Roma esta quarta-feira, 16 de fevereiro, pelo secretariado do arcebispo-mor de Kiev, Sviatoslav Shevchuk, foi dirigido ao mesmo tempo ao presidente da República Ucraniana, Volodymyr Zelensky, e ao presidente da Federação Russa, Vladimir Putin.
Apelo
"Considerando as tentativas da comunidade internacional de retomar as negociações no formato da Normandia, e exortando todos os participantes no processo a mostrarem determinação e a fazerem os esforços necessários para a troca de pessoas, detidas devido ao conflito, como um primeiro passo na implementação da estratégia geral de distensão do conflito, nós nos dirigimos aos senhores com o pedido de tomar, sem mais tardar, todas as ações necessárias para a libertação de todos os detidos, por misericórdia e em vista de considerações humanitárias", lê-se no apelo.
Evitar o terrível derramamento de sangue em nossa terra
O Conselho Pan-Ucraniano de Igrejas e de Organizações Religiosas também pediu a Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin que "façam todo esforço diplomático possível para evitar o terrível derramamento de sangue em nossa terra, que deixaria uma marca indelével por muitas gerações, e que trabalhem por uma paz duradoura e justa entre nossos países".
Rezar por uma forte e firme resistência contra agressão
O apelo foi assinado pelo presidente da Sociedade Bíblica Ucraniana e atual presidente do Conselho Pan-Ucraniano de Igrejas e de Organizações Religiosas, Hryhoriy Komendant. O texto lembra ainda que o Conselho dirigiu anteriormente um apelo à sociedade ucraniana e à comunidade internacional para que rezassem e se unissem a fim de garantir uma forte e firme resistência contra a agressão russa.
(com Sir)
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