Guerra na Ucrânia, Odessa ataque de bombas vindas de navios

Vatican News

O terror chegou em Odessa e Mariupol vindo do mar durante a noite. Foguetes lançados de navios russos presentes no Mar Negro bombardearam primeiro o grande porto no sudoeste da Ucrânia, causando pelo menos dois feridos, e depois a cidade-mártir a leste, que está sob cerco há dias. Durante a noite, a estação de trem em Zaporizhzhia, onde se encontra a maior usina nuclear da Europa, também foi atingida.

Jornalistas mortos

Também na terça-feira (15), mais dois jornalistas perderam suas vidas na Ucrânia: o operador de câmera da Fox News Pierre Zakrzewski e a produtora ucraniana Alexandra Kuvshinova mortos possivelmente por uma granada em Gorenki, perto de Kiev, enquanto o correspondente da TV americana Benjamin Hall ficou gravemente ferido e parte de sua perna foi amputada. Isto eleva a cinco o número de vítimas da informação nesta guerra, seguindo o cineasta americano e dois jornalistas ucranianos que morreram nos últimos dias em Kiev e Mykolayiv. Pelo menos 35 jornalistas foram feridos em três semanas de conflito.  

O trabalho da diplomacia

"Entendemos que a Ucrânia não se tornará um membro da OTAN". Esta foi a declaração do Presidente Zelensky da Ucrânia. Pouco tempo depois, três primeiros-ministros europeus chegaram a Kiev: Jansa da Eslovênia, Morawiecki da Polônia e Fiala da República Tcheca. Os três reafirmaram "o apoio inequívoco da União Europeia à soberania e independência da Ucrânia", exigindo que Kiev obtenha o status de candidato. O Ministro das Relações Exteriores da Turquia está em Moscou desde o final da noite de terça-feira e viajará para Kiev amanhã.

As negociações

Enquanto isso, foi realizada a quarta rodada de negociações entre as delegações da Rússia e da Ucrânia. Embora o processo seja "muito difícil", os diplomatas ucranianos disseram que "há espaço para concessões" e falaram de "otimismo cauteloso". As tratativas são retomadas hoje (16), juntamente com outros encontros diplomáticas. O presidente da Ucrânia, Zelensky, falará ao Congresso dos Estados Unidos, depois do discurso do presidente Biden. Na frente europeia, Bruxelas decidiu expulsar a Rússia do Conselho da Europa.