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Ucrânia: crianças da Comunidade de Sto. Egídio se manifestam em Roma, "queremos paz, não gostamos de guerra" Ucrânia: crianças da Comunidade de Sto. Egídio se manifestam em Roma, "queremos paz, não gostamos de guerra"

Em Roma, várias confissões cristãs em oração pela paz: "A guerra nunca é a solução"

"Que possamos verdadeiramente repudiar a guerra, que nunca é a solução para as contendas". "Que possamos pôr fim à fabricação de armas e outros instrumentos de morte", e que possamos todos juntos, governantes e cidadãos, entender que somente a justiça e a paz elevam as nações, disse a pastora Manocchio. "A guerra é a mãe de toda pobreza. Ela destrói o que foi conquistado ao longo dos anos, aniquila o presente reduzindo-o à sobrevivência, impede o futuro", disse Attias, Comunidade de Sto. Egídio

Vatican News

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"Enquanto nosso mundo destruído é dilacerado pela violência, guerra, ganância, corrupção e injustiça", "nós nos dirigimos a vós nesta noite para implorar a paz que somente vós podeis dar e que é portadora de vida e amor".

A voz do arcebispo Ian Ernest, diretor do Centro Anglicano de Roma, ressoou na igreja de Santa Maria in Campitelli, em Roma, junto com a dos representantes de várias igrejas, comunidades e movimentos que se reuniram aí no coração da Cidade Eterna no "Dia da Europa", celebrado esta terça-feira, 9 de maio, para implorar o dom da paz.

"Diálogo: uma cultura do encontro para conquistar a paz" foi o título do encontro, que também traz as palavras proféticas de David Sassoli (jornalista e político italiano ex-presidente do Parlamento Europeu, falecido no ano passado, ndr): "Agora é o momento da unidade. Só seremos salvos juntos!".

"Juntos pela Europa"

Quem promoveu o encontro, no dia em que a Europa comemora o aniversário da assinatura da "declaração Schuman", foi "Juntos pela Europa", uma rede de mais de 300 comunidades e movimentos cristãos espalhados em todo o Continente.

Antes da oração ecumênica, o embaixador Pasquale Ferrara, atual diretor geral para Assuntos políticos e de segurança do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, falou sobre a "paz possível" e também sobre o papel que as Igrejas e as religiões podem desempenhar no difícil processo de reconciliação, mesmo em contextos de conflito.

Seguiram-se duas experiências: uma história de reconciliação familiar contada por uma jovem da Renovação Carismática e o percurso de renascimento de um jovem do Movimento dos Focolarinos, ex-menino-soldado, de Serra Leoa. Histórias - foi dito - que trouxeram de volta o tema da paz e da sua construção também na vida cotidiana e nos lugares onde as pessoas vivem.

Somente a justiça e a paz elevam as nações

Além do arcebispo anglicano, estavam presentes representantes da Igreja ortodoxa romena, o pastor Daniele Garrone, presidente da Federação das Igrejas Evangélicas da Itália, o pastor Luca Negro, da Fcei, representantes da Igreja greco-ortodoxa e membros das comunidades pentecostais e do Exército da Salvação.

"A guerra é a mãe de toda pobreza. Ela destrói o que foi conquistado ao longo dos anos, aniquila o presente reduzindo-o à sobrevivência, impede o futuro", disse Maria Attias, da Comunidade de Sant'Egidio.

"Que possamos verdadeiramente repudiar a guerra, que nunca é a solução para as contendas", ecoou a pastora metodista Mirella Manocchio, presidente da Federação das mulheres evangélicas da Itália, "que possamos pôr fim à fabricação de armas e outros instrumentos de morte", e que possamos todos juntos, governantes e cidadãos, entender que somente a justiça e a paz elevam as nações.

(com Sir)

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10 maio 2023, 17:20