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Jornalista da Baixada Fluminense visita a Rádio Vaticano

Recebemos nos estúdios da Rádio Vaticano o jornalista Adielson Agrelos, assessor de comunicação nas Dioceses de Duque de Caxias e Nova Iguaçu e coordenador de Comunicação no Regional Leste 1 – CNBB

Vatican News

Adielson em conversa com o jornalista Silvonei José falou que atua no setor de comunicação nas Dioceses de Duque de Caxias e Nova Iguaçu e é coordenador de Comunicação no Regional Leste 1 – CNBB do qual fazem parte as dioceses do Estado do Rio de Janeiro.

O jornalista fala do trabalho em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na região chamada Baixada Fluminense, como também sobre o seu trabalho voluntário na comunicação da Igreja. Falando da realidade de Duque de Caxias e Nova Iguaçu afirma que o Brasil conhece essa região como Baixada fluminense, uma zona de flagelo, de violência, de esquecimento, de pobreza. Mas a Baixada é potência - destaca o jornalista -, a Baixada é muito mais do que isso. “A Baixada é um lugar de gente feliz, é o lugar de migrantes, porque ela é formada sobretudo por pessoas que vieram do Nordeste, muitos nordestinos, mas também uma miscelânea. Tem muito português, tem muita gente da África. Hoje temos migrantes haitianos, a Baixada é uma farofa, para falar de Brasil”. Então nós somos essa realidade confirma Adielson.

Caxias Nova e Iguaçu estão totalmente na Baixada. Nova Iguaçu, sobretudo, porque são sete municípios da Baixada que é composta por 13. Outros dois estão em Caxias mais um na Diocese de Itaguaí e outro na Diocese de Petrópolis.

Jornalista Adielson Agrelos
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“Então posso dizer – continua o jornalista fluminense - que a gente está nessa realidade ali próxima do Rio, e que a gente chama de Grande Rio, mas a gente não é o Rio, é muito próximo, mas a gente tem uma realidade específica.

Perguntado ainda sobre a Baixada Fluminense que sempre foi um sinônimo de violência, de dramas, fala da realidade de hoje.

“Continuamos com a mesma realidade, ela não mudou”, disse Adielson. “Eu já ouvi isso desde dom Eusébio, que lá no Rio você não tem uma área de paróquia, estou falando da arquidiocese, mas também da nossa realidade, que não esteja inserida no contexto de favela, no contexto de comunidade. E a gente não quer atrelar aqui a imagem da favela à imagem da violência, não é assim. A gente não pode jamais fazer isso porque a realidade da favela, da comunidade, é uma realidade muito própria. Também de contexto cultural. Mas a Baixada não é só pobreza, a Baixada, não é só violência. A Baixada tem toda uma produção cultural muito própria, da nossa realidade local, e a gente tem que ser cada vez mais pessoas que comunicam a nossa realidade da Baixada”.

Jornalista Adielson Agrelos
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Por exemplo, disse ele, “eu estou aqui esses dias em Roma eu não trouxe bandeira do Brasil, e eu falo que meu país é Caxias. Então eu ando para cima e para baixo com a bandeira de Caxias: aonde eu vou tiro uma foto com a bandeira de Caxias, porque a gente tem que ter orgulho do nosso local. Então a nossa missão hoje na Baixada é essa, mostrar para todo mundo, para todo o Brasil a nossa vontade de ser Igreja na Baixada. Como dizia dom Luciano Bergamim que é o nosso bispo emérito, Igreja na baixada é comunhão e missão”.

Ouça a íntegra da entrevista:

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05 julho 2023, 18:21