Mais de 500 crianças ucranianas mortas desde início da guerra
Vatican News
Pelo menos 500 crianças foram mortas na Ucrânia pelas forças russas desde o início da invasão e quase 1.100 ficaram feridas, afirmou a Procuradoria-Geral do país no Telegram, em informação divulgada por Ukrinform. A maior parte delas foi atingida na região de Donetsk, disse o comunicado.
Atingidos agentes humanitários da ONU
Os ataques russos de fim de semana nas regiões de Kherson e Odessa, na Ucrânia, “também atingiram os agentes humanitários e nossa capacidade de apoiar aqueles que sofrem as consequências da guerra”, afirmou nesta segunda-feira, 14, a coordenadora humanitária da ONU na Ucrânia, Denise Brown.
Moradores das regiões de Kherson e Odessa tiveram um fim de semana "especialmente difícil" devido aos ataques russos contra civis e infraestrutura civil, que deixaram muitos mortos e feridos, incluindo crianças, denunciou a alta funcionária. Brown enfatizou que no domingo os operadores da ONG Adra tiveram que interromper a distribuição de produtos de primeira necessidade depois que seu armazém e seus carros foram danificados por bombardeios na região de Kherson.
Alvos civis atingidos por mísseis em Odessa
Já o prefeito de Odessa informou que ao menos 203 prédios foram danificados após os ataques contra a cidade no sul da Ucrânia. A informação foi confirmada via Telegram pela prefeitura da cidade, segundo a qual entre os prédios danificados estão quatro unidades de saúde, incluindo uma maternidade.
UNESCO avalia danos a monumentos
Em 29 de julho representantes da Unesco estiveram em Odessa para avaliar os danos a prédios culturais e religiosos, alvos de ataques com mísseis russos de 19 a 23 de julho. "Mais danos do que inicialmente estimado", afirmou Chiara Dezzi Bardeschi, chefe do escritório da Unesco na cidade.
Entre os edifícios mais danificados, ela cita em particular a Catedral da Transfiguração, que tem um "profundo significado espiritual para a população de Odessa". Patrimônio da Unesco, a catedral foi construída em 1795 e destruída por Stalin em 1936. A igreja renasceu das cinzas por volta do ano 2000 e foi atingida novamente. A Casa dos Cientistas e o Museu da Literatura também sofreram mais danos do que se estimava iniciamente.
Além disso, ainda segundo Chiara Bardeschi, os ataques ameaçaram setores inteiros do tecido histórico da cidade, parte de seu extraordinário valor. Os resultados detalhados da missão estarão em um relatório a ser publicado em dezembro.
Neste meio tempo, a Unesco solicitará financiamento urgente para apoiar trabalhos fundamentais para melhorar a proteção do centro histórico da cidade, agora mais vulnerável devido a ataques anteriores.
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