Israel, não haverá trégua na Faixa de Gaza sem a libertação dos reféns
Paola Simonetti - Cidade do Vaticano
A libertação incondicional dos reféns nas mãos do Hamas continua sendo a chave para que Israel considere um cessar-fogo em Gaza. Isso foi reiterado pelo primeiro-ministro israelense, Netanyahu, acrescentando que, uma vez terminada a guerra, ele garantirá o gerenciamento geral da segurança na Faixa por um período indefinido.
O confronto entre Israel e a ONU
Mas, enquanto isso, a situação humanitária dos civis palestinos continua dramática: de acordo com o Hamas, há 10.000 vítimas na Faixa, que, de acordo com as declarações do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, se tornou um "cemitério de crianças". A reação de Israel foi imediata que, por meio de seu ministro das Relações Exteriores, Eli Cohen, respondeu: "Que vergonha. É o Hamas que é o problema em Gaza", acrescentou Cohen, "e não as ações de Israel para eliminar essa organização terrorista". Guterres, por sua vez, continuou a pedir um cessar-fogo imediato e exortou as duas partes em conflito a cumprirem "suas obrigações de acordo com a lei humanitária internacional: isso significa a libertação incondicional dos reféns em Gaza, o fim do uso de civis como escudos humanos e a rápida entrada de ajuda humanitária".
Dezenas de vítimas Gaza
O ataque israelense às bases do Hamas continua: o exército anunciou que neutralizou outro comandante do grupo islâmico. Por sua vez, o Hamas informou que pelo menos 14 pessoas foram mortas durante a noite em ataques israelenses em Rafah, no sul da Faixa, enquanto as autoridades palestinas relataram um ataque aéreo israelense perto do hospital al-Quds, na Cidade de Gaza. Também ocorreram confrontos na Cisjordânia, onde um palestino de 24 anos foi morto pelo exército israelense no vilarejo de Sair, próximo a Hebron, na Cisjordânia. E enquanto quase 100 caminhões de produtos essenciais chegavam de Rafah, o acordo no Conselho de Segurança da ONU para uma resolução sobre o Oriente Médio foi interrompido. Ao mesmo tempo, os EUA planejam enviar a Israel bombas de precisão no valor de US$ 320 milhões, mas insistem que o primeiro-ministro Netanyahu faça mais para proteger os civis de Gaza.
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